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António Costa e a remodelação de dois géneros

António Costa seguiu o ensinamento de Sun Tzu, "é de suprema importância atacar a estratégia do inimigo", e fez uma remodelação governamental que o pode colocar a salvo das críticas sectoriais que emergiriam em plena campanha eleitoral. O general Rovisco Duarte demorou tempo demais a demitir-se. Já a Arábia Saudita recorreu a uma táctica totalmente condenável, um assassinato, para silenciar um crítico.

Optimismo - Exame

Optimismo - Exame
António Costa
Os namorados

O primeiro-ministro fez uma remodelação surpreendente. Sendo este um adjectivo de dois géneros, adequa-se na perfeição ao que aconteceu. Por um lado, criou um facto político quando já existia outro dominante, a apresentação do orçamento, fazendo com que a oposição se dispersasse nas críticas e diminuindo a eficácia das mesmas. Por outro, removeu os pontos fracos do Governo na sua relação com o eleitorado. A Saúde, que afecta todos os portugueses, a Cultura, que mexe com os intelectuais, fazedores de opinião, e a Economia, que comunica com os empresários. Foi certeiro.

Perplexidade - Distúrbio

Perplexidade - Distúrbio
Rovisco Duarte
A carruagem

O pedido de demissão do chefe do Estado-Maior do Exército só pecou por tardio. Aliás, ele devia ter acontecido antes, muito antes, de o ministro da Defesa ter solicitado a sua saída do Governo. Azeredo Lopes era o responsável político pelo que sucedeu em Tancos, Rovisco Duarte tinha a tutela funcional deste quartel. Ou seja, cabia-lhe assumir as consequências do roubo de Tancos, uma quebra de segurança gravíssima que todos quiseram mitigar. As aparências podem iludir, mas este imbróglio transmite a sensação de que os militares se colocam acima do país e não têm de dar explicações a ninguém.

Abandono - Sacrifício

Abandono - Sacrifício
Mohammed Bin Salman
O pendurado

Jamal Khashoggi, um jornalista saudita que vivia nos EUA desde 2017, entrou no consulado do seu país em Istambul, Turquia, e não mais de lá saiu. Foi morto e as autoridades sauditas já reconheceram o facto, desculpando-se com um interrogatório que correu mal. Khashoggi era um crítico do príncipe herdeiro Mohammed Bin Salman e terá sido essa a razão do seu assassinato. A nível internacional, as reacções tímidas a este caso bárbaro revelam que o dinheiro pode não comprar tudo, mas ajuda muito. A encomenda milionária de armas aos EUA serve para provar a teoria de que há crimes sem culpados.
20 de Outubro de 2018 às 13:00
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