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Albert Jaeger: O programa da troika foi um bom começo, mas o trabalho não está completo

A troika foi-se embora? Mais ou menos. Durante mais um ano, Albert Jaeger vai continuar em Portugal. Dele, o FMI pode dizer: o nosso homem em Lisboa. É do tipo meticuloso. Daqueles que têm a secretária especialmente arrumada e vêem no desalinho milimétrico uma imensa confusão. Austríaco, foi o economista destacado pela instituição para chefiar a delegação permanente durante o programa de ajustamento. Mudou-se então para Lisboa há três anos, vive a 15 minutos a pé do escritório, passa despercebido na rua. Propus-lhe uma entrevista em que perguntaria pelo modo como nos vê e pelo modo como decorreu o programa. Há nas respostas, muitas vezes, um tom defensivo; em jeito de introdução, explicou-me que não poderia dizer o que contraria a voz do FMI. Mesmo assim, muito pode ser lido, explicitamente e nas entrelinhas, sobre este período, a teia de relações, a tensão surda, as opções técnicas e políticas.

01 de Agosto de 2014 às 09:38
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Três anos depois de ter chegado, o que pensa de Portugal? Compreende alguma coisa do que é este país complexo?

Não diria que compreendo totalmente Portugal. Sou formado em Economia, vejo as questões económicas e sociais como um economista. Mesmo como economista, não consigo compreender muito bem o que está por trás dos problemas económicos e sociais deste país. [risos]

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