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Doclisboa: 15 formas de ver o mundo

Nos 15 anos do Doclisboa, a abertura foi feita com “Ramiro” de Manuel Mozos. Há outros 230 documentários para descobrir, vindos de 44 países. A escolha é, obviamente, difícil. Para simplificar a tarefa, eis 15 sugestões. Para ver até 29 de Outubro na Culturgest, no Cinema São Jorge, na Cinemateca Portuguesa e no Cinema Ideal, em Lisboa.

Wilson Ledo wilsonledo@negocios.pt 21 de Outubro de 2017 às 11:00

1. Era uma vez Brasília. O filme de encerramento do festival tem a assinatura de Adirley Queirós. A realizadora mistura a ficção científica com o passado para reflectir a actual e conturbada situação política e social do Brasil.


2. Grace Jones Bloodlight and Bami.
A abertura da secção Hearbeats é feita com Sophie Fiennes. O outro lado de uma figura incontornável do mundo da música, Grace Jones. O que se esconde atrás da máscara do palco?


3. End of Life.
O filme de John Bruce e Pawe Wojtasik integra a Competição Internacional. É um retrato de cinco pessoas que enfrentam um caminho rumo à morte. As especificidades de um processo comum a todos nós.


4. Speel Reel.
Filipa César também integra a Competição Internacional com este filme que visita as memórias de Bissau. Um trabalho sobre a memória, conjugando o nascimento do cinema guineense com as questões da descolonização.


5. António e Catarina.
A relação entre um homem de 70 anos e uma mulher de 25 é a proposta de Cristina Hanes. A conversa chega a Portugal depois da estreia no festival de Locarno, de onde saiu com distinção.



6. Diário das Beiras.
João Canijo e Anabela Moreira voltam a explorar um outro país, mais profundo e rural, depois de "Portugal – Um dia de cada vez". Um retrato sobre a solidão e as gentes que a enfrentam.


7. Rudzienko.
Sharon Lockhart é a realizadora convidada desta edição do Doclisboa. A viagem é até à Polónia, onde se mostra o quotidiano de um centro de terapia para crianças. É também um espaço para dar voz ao universo feminino.


8. Daisies.
A checa Vera Chytilová, um dos nomes de referência do cinema checo, é alvo de retrospectiva nesta edição do festival. Oportunidade, por isso, para assistir ao seu filme mais reconhecido. Duas raparigas à descoberta do mundo.


9. Ex Libris – The New York Public Library.
Frederick Wiseman propõe-se lançar uma reflexão sobre o papel das instituições na criação da memória colectiva. A Biblioteca Pública de Nova Iorque como ponto de partida para esta empreitada, entrando-se nos seus bastidores.


10. Risk.
A WikiLeaks é um dos episódios mais mediáticos dos últimos anos. O que a realizadora Laura Poitras faz é um retrato do seu fundador, Julian Assange, e da rede que ele construiu. É um trabalho de imersão, filmado ao longo de seis anos.


11. Ta peau si lisse.
Denis Côté explora os "gladiadores dos tempos modernos". O mundo do culturismo e as suas exigências – como dietas forçadas ou treinos prolongados – é o que aqui se mostra. Para deixar a questão: onde estão os limites?


12. Winnie.
A secção Da Terra à Lua traz o mais recente filme de Pascale Lamche, sobre Winnie Madikizela-Mandela. Basta o apelido para contextualizar esta figura feminina que o festival descreve como sendo uma das "mais mal compreendidas e intrigantemente poderosas".


13. Becoming Cary Grant.
Talvez associe imediatamente o nome ao galã dos filmes de Hitchcock. O que o realizador Mark Kidel faz é dar um passo em frente e explorar o lado mais obscuro deste actor norte-americano, o que se escondia por trás da fama.



14. Beuys.
Um dos mais consagrados nomes da arte contemporânea, Joseph Beuys, é a escolha para o mais recente filme de Andres Veiel. Após a sua morte, Beuys e as suas ideias continuam actuais. Como? É a resposta que se procura dar.


15. Whitney - Can I Be Me.
Falar de Whitney Houston é contar uma história de canções de sucesso e fama. Nick Broomfield e Rudi Dolezal voltam ao passado para explicar como nasce uma estrela. E como o mesmo sistema que a criou é capaz de destruí-la. 


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