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Thyssenkrupp com maior quebra num ano após suspender dividendo
A empresa alemã quer contornar os atuais problemas financeiros e, neste sentido, vai propor a suspensão do dividendo aos acionistas.
A Thyssenkrupp segue a subtrair em várias frentes: as perdas elevaram-se e levaram a empresa a suspender o dividendo. Seguiu-se a maior quebra nas ações no espaço de um ano.
A empresa alemã vai pedir aos acionistas que aprovem a suspensão do pagamento de dividendos relativo ao último ano fiscal, numa reunião que está marcada para o próximo mês de janeiro. A suportar o pedido está a alegação de que a situação financeira da empresa pode piorar tendo em conta o processo de restruturação ao qual está sujeita.
As perdas da empresa cresceram e a dívida disparou nos nove meses até setembro, ao mesmo tempo que se deteriorava o ambiente económico e que o desempenho de vários unidades do grupo tem também desiludido.
A Thyssenkrupp está a deslizar mais de 10% em bolsa, mas as quebras já chegaram aos 11,70%, passando a cotar nos 11,93 euros, um mínimo de 9 de setembro. No acumulado do ano, as cotações da empresa já desvalorizaram mais de 19%.
"O nosso desempenho em muitos dos negócios não é satisfatório", admitiu a CEO, Martina Merz, em declarações proferidas esta quinta-feira. A empresa vai avançar com a venda ou angariação de capital para a unidade de elevadores e com a restruturação de outras divisões.