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Guimarães lança Pacto Climático com participação ativa de cidadãos e empresas

Para alcançar a neutralidade climática em 2030, o município vai apostar em estratégias integradoras de economia circular, mobilidade sustentável e combate à pobreza energética.

01 de Junho de 2023 às 08:40
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A Câmara Municipal de Guimarães (CMG) vai lançar o Pacto Climático 2030, no próximo Dia Mundial do Ambiente, assinalado a 5 de junho, naquela que é uma ação colaborativa que envolve cidadãos, empresas e outras organizações do município.

A CMG vai comprometer-se a descarbonizar o território, com o objetivo de alcançar a neutralidade climática até 2030. "Guimarães é uma das 100 cidades europeias selecionadas para assumir o compromisso da neutralidade climática até 2030. Mas este compromisso só é possível, e só faz sentido, com o envolvimento de todos, com o compromisso de todos", explicou ao Negócios a vereadora do Ambiente, Sofia Ferreira.

O pacto prevê, entre várias métricas, a adoção de estratégias de curto, médio e longo prazo de descarbonização, colocando os vimaranenses como agentes de mudança, ao serem desafiados a contribuir para as estratégias de neutralidade climática através de processos de cocriação e participação ativa.

"O município quer continuar a colocar o cidadão como agente participativo fulcral na contribuição para as estratégias para atingir a neutralidade climática, através de processos de cocriação e participação ativa, alinhados com as metas e iniciativas europeias e nacionais no que concerne à ação climática, nomeadamente em áreas como a economia circular, gestão sustentável de recursos, mobilidade sustentável, transição energética e combate à pobreza energética", acrescenta Sofia Ferreira.

Num cenário colaborativo, o tecido empresarial assume particular importância. A vereadora do Ambiente sublinha que "o tecido empresarial, pela força e importância que tem, deve estar alinhado com estas metas". Ao subscreverem este Pacto, "as empresas assumem o compromisso de adotarem estratégias de curto, médio e longo prazo, que contribuam para a descarbonização da sua atividade", acrescenta.

Recorde-se que recentemente o Laboratório da Paisagem, entidade que congrega a CMG e a Universidade do Minho, entre outros, lançou o projeto 360.come que visa combater o desperdício alimentar nas escolas do município numa perspetiva multidisciplinar e integradora.

Pela perspetiva integradora das iniciativas, Sofia Ferreira está confiante no sucesso deste pacto conjunto. "O percurso que Guimarães tem feito na área da sustentabilidade, através da implementação de modelo de governança capaz de envolver setor público, privado, academia e cidadãos, demonstra bem a capacidade de mobilização dos vimaranenses e das diversas instituições. Por isso, acreditamos que o Pacto Climático será mais um exemplo de sucesso ao convocar e envolver todos para um desígnio comum", referiu.

 

 

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