Opinião
Os criadores de narrativas
Quando olhamos para a dívida pública, percebemos que o anterior Executivo vendeu uma ideia de redução que, em boa medida, foi montada a partir das empresas públicas, como o Negócios escreve esta quinta-feira. Sem esta “ajuda”, o rácio da dívida ficaria nos 108%.
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De nada interessam números e documentos oficiais numa era de pós-verdade. Os dados que sempre foram realidades mais ou menos simples de interpretar e comparar passaram a servir de base a narrativas de quem pretende alimentar factos políticos.
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