Opinião
O caso sueco
Sem confinamento, sem máscaras, apenas a recomendação de distanciamento social: foi esta, grosso modo, a abordagem inicial da Suécia. Enquanto o resto da Europa se fechava em casa, os suecos continuavam a ir trabalhar, a ir a restaurantes, a levar os filhos à escola. Durante algum tempo fizeram-no sem que isso resultasse num aumento expressivo dos infetados.
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A abordagem da Suécia à pandemia motivou um intenso debate, tornando-se ora uma bandeira dos detratores do confinamento, ora dos seus defensores, devido à severidade do impacto que a crise sanitária acabou por ter no país. Ontem ficámos a conhecer um número que reacende o debate: a economia contraiu 8,6% em cadeia no primeiro trimestre, menos do que os 12,1% da Zona Euro ou os 11,9% da União Europeia.
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