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Apple, a 48.ª economia

A Apple voltou a quebrar recordes nos resultados do trimestre. Quanto mais alto se sobe na montanha, mais difícil tende a ser a escalada.

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A Apple voltou a quebrar recordes nos resultados do trimestre. Quanto mais alto se sobe na montanha, mais difícil tende a ser a escalada. Conseguirá a empresa liderada por Tim Cook manter a mística? Os números falam por si.


212 mil milhões de dólares. Foi quanto a Apple teve em receitas nos últimos 12 meses. Só há 47 economias com um PIB mais elevado. No segundo trimestre fiscal as vendas foram de 58 mil milhões, um recorde para este período. A empresa reportou ainda um lucro de 13,6 mil milhões na semana passada.


57%. É o peso da China no crescimento das receitas da Apple no segundo trimestre fiscal. As vendas no país aumentaram 71% face ao período homólogo, com o mercado a representar quase 30% das receitas totais. Mais do que o novo iPhone, é o contrato com a China Mobile que está a alavancar as receitas. Os analistas consideram, no entanto, que será difícil manter este ritmo de crescimento.


19%. A Europa é a região onde o aumento das vendas da Apple é menor. Seguem-se os Estados Unidos, com 19%. Os analistas duvidam de que a empresa seja capaz de manter o crescimento de 27% das receitas anunciado este trimestre.


-29%. Foi quanto caíram as vendas do iPad no último trimestre, o oitavo consecutivo de queda. Com a canibalização pelo iPhone 6 Plus e os MacBook, a empresa de Cupertino precisa de encontrar a receita para recuperar os tempos áureos do seu "tablet".


10%. Crescimento no número de Mac vendidos. Como afirmou Tim Cook na teleconferência com os analistas, a Apple está a conseguir crescer num mercado em retracção: o dos computadores.


40,8%. É a margem bruta da Apple, a Porshe da tecnologia. A construtora alemã é conhecida por ter a maior rentabilidade da indústria automóvel, acima dos 50%. Os analistas do Citi consideram que o desenvolvimento da câmara dos iPhone vai aumentar a procura por aparelhos com mais memória (e mais caros), beneficiando a margem da Apple.


194 mil milhões de dólares. É quanto a Apple tem em dinheiro no seu balanço. Um pouco mais do que o PIB português. Dinheiro que lhe permite remunerar generosamente os accionistas e continuar a investir no desenvolvimento de produtos.


1 bilião. As acções da Apple atingiram um novo máximo histórico de 134,54 dólares após a divulgação dos resultados, preço que avalia a empresa em 775 mil milhões de dólares. Brian White, da Cantor Fitzgerald, avalia os títulos da empresa de Cupertino, Califórnia, em 195 dólares. Se algum dia chegar a esse preço, a cotada mais valiosa do mundo atingirá 1,1 biliões de dólares.

 

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