Opinião
A desconexão entre as bolsas e a economia real
A determinada altura, os mercados terão de renunciar à ideia de que os contribuintes continuarão a pagar tudo, indefinidamente. Os bancos centrais, em última análise, têm limites no volume de risco que podem assumir, e a convicção de que continuarão a ter apetite para assumirem mais risco pode ser desafiada se houver uma segunda vaga forte este inverno.
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Por que motivo estão os mercados accionistas a disparar quando a economia real continua tão frágil? Há um fator que é cada vez mais claro: a crise afetou de forma desproporcional as pequenas empresas e os trabalhadores dos serviços com baixos rendimentos. Eles são essenciais para a economia real, mas não tanto para as bolsas. É certo que existem outras explicações para as fortes subidas atuais, mas todas elas tê
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