Opinião
O que será necessário para que a Europa desperte?
Há escassez de entusiasmo europeu, sobretudo atendendo à ascensão do nacionalismo económico e ao facto de os governos não querem correr o risco de enfurecer os seus eleitores. O presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, são largamente impopulares, pelo que não estão em condições de proporcionar a liderança necessária para ultrapassar o impasse atual. Apenas podemos esperar que von der Leyen esteja à altura do desafio.
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A União Europeia enfrenta três crises importantes. A primeira é a crise da competitividade, que já era evidente no final da década de 2010, mas piorou, dando origem a níveis de produtividade e desempenho de crescimento insatisfatórios. Mais recentemente, a invasão da Ucrânia por parte da Rússia originou uma crise de segurança, agravada pela relação deteriorada do bloco com a China. A guerra também desencadeou
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