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14 de Março de 2007 às 13:59

Versões originais

José Sócrates não se espelha no panegírico do Sol. Há diferenças no original, embora esteja lá um traço essencial: adora mostrar quem manda. E como percebeu que um país que hesita entre Salazar e Cunhal gosta de paulada, não hesita. Sempr

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Marques Mendes não é a pêra doce que muitos querem vender. É como se mostra, um osso duro de roer. Fez bem em chamar Cavaco à responsabilidade na Ota. E faz bem em desafiar Sócrates na política fiscal – apesar da discordância ruidosa de Manuela Ferreira Leite. Vai chegar a 2009 – apesar da mancha indesculpável de Lisboa.

Cavaco não fala sobre o Governo. Para isso, diz, existe a oposição. Há qualquer coisa que mudou desde os sonoros elogios na entrevista a Maria João Avillez. Para bom entendedor, o silêncio também fala. E Cavaco é um profissional.

Paulo Portas foge do confronto directo. Sempre assim foi, sobretudo quando se esconde nas suas múltiplas clonagens. Sabe o que fez nos últimos dois anos e por isso procura evitar a acareação. Nada de novo, apesar da nova mensagem.

Ribeiro e Castro reage por estímulos. Picado é como se vê, difícil de abanar. Faz bem em chamar o adversário ao combate. Embora a derrota seja o cenário mais provável, é bom que não fique nada por dizer. Portas merece.

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