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Airbus recupera e quase alcança meta de entregas em 2024
A fabricante aeronáutica entregou 766 aeronaves no ano passado, ficando a apenas quatro unidades da meta traçada. Aceleração da produção na parte final de 2024 permitiu alcançar um máximo de seis anos.
A Airbus SE entregou 766 aviões no ano passado, atingindo um máximo de seis anos, mas ficando ainda assim ligeiramente aquém da meta traçada para 2024, de acordo com um relatório publicado esta quinta-feira.
Ao longo do ano, a meta de 770 aviões entregues parecia difícil de alcançar, mas a fabricante aeronáutica conseguiu ficar a apenas quatro aeronaves do previsto, muito devido à popularidade do modelo eficiente em consumo de combustível A321neo, que resultou em 60% das entregas dos aviões de fuselagem estreita.
Além dos 602 aviões da família A320, a empresa entregou 82 aparelhos A330 e 142 aviões A350, "demonstrando o ímpeto contínuo das encomendas de [aviões] de fuselagem larga, complementando-o com a posição de liderança no mercado de corredor único", refere a empresa em comunicado.
Em termos de encomendas líquidas, a Airbus registou 826 no ano passado, elevando a carteira de encomendas para 8.658 aviões. Apenas em dezembro, as entregas totalizaram 123 aeronaves.
"Tendo em conta o ambiente complexo e em rápida mutação em que continuamos a operar, consideramos 2024 um bom ano", referiu Christian Scherer, CEO da unidade de aviões comerciais da empresa, no comunicado.
A meta inicial da empresa era de entregar 800 aviões em 2024, mas foi forçada a revê-la em baixa em junho devido à escassez de componentes, motivada pelos problemas na cadeia de fornecimento.
A Airbus ainda não anunciou uma meta de entregas de aviões para 2025, um indicador muito observado por analistas e investidores. Contudo, estimativas da Bloomberg Intelligence apontam para a entrega de 869 aviões este ano.