1. Sony despede 10.000 e tira bónus aos executivos
Toda a imprensa económica mundial fez ontem notícia dos despedimentos na Sony. O alto perfil mediático da empresa japonesa de eletrónica de consumo seria suficiente para o justificar. Mas junte-se a dimensão do plano - 6% da força de trabalho global vai para a rua - e o facto de a empresa estar há quatro anos consecutivos a dar prejuízo para garantir a Sony como tema do dia. 10.000 trabalhadores serão despedidos no curso de 2012 no âmbito do plano que prevê ainda que os 7 executivos de topo, incluindo o presidente, não terão bónus anual.

Howard Stringer liderou a empresa desde maio de 1988 até 1 de abril, passando a presidente e deixando a direção executiva ao seu protegido, Kazuo Hirai. A empresa dará uma conferência de imprensa em breve para detalhar o drástico plano.

Calcula-se que a maior parte das restruturações ocorra na sua divisão química, uma âncora que os investidores há muito pedem que a Sony deixe de arrastar.



2. AOL/Microsoft
Duplo encaixe para a AOL. Vai vender mais de 800 patentes à Microsoft em troca de 1.056 milhões de dólares (808 milhões de euros) pagos em dinheiro. E no mesmo dia em que anunciou o negócio as suas ações dispararam, chegando a valorizar 43% na bolsa de Nova Iorque. Para a Microsoft, é estratégico. Quanto à AOL, desfaz-se de um ativo subaproveitado e cuja existência poucos em Wall Street conheciam.



3. Sherilyn McCoy
Uma semana depois de recusar a oferta da rival Coty, a Avon mostra que está pronta para se reerguer. Foi buscar Sherilyn McCoy à Johnson & Johnson para sua nova diretora executiva. Aos 53, e depois de 30 anos na J&J, onde ocupava agora uma vice-presidência, McCoy substitui Andrea Jung, que passa a presidente. Tem pela frente a missão de estancar o declínio nas vendas em curso desde 2008 e fazer esquecer a investigação federal por acusações de suborno.



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