A campanha para a Oferta Pública de Venda da Facebook está a ser cuidada ao milímetro para extrair o máximo valor ao mercado de capitais. A data para a operação depende agora da Securities and Exchange Commission. Será em maio e espera a empresa que seja na primeira semana, mas ainda não há dia marcado. Mark Zuckerberg anda pela Ásia numa viagem de charme. Do quartel-general, na Califórnia, seguiram entretanto instruções claras para as empresas que controlam o mercado secundário, que tem andado louco nas últimas semanas: é favor parar com as compras e vendas privadas. Imediatamente. Hoje mesmo terá lugar o último leilão de uma delas, a SharesPost. A Facebook espera ter como símbolo em Wall Street as iniciais porque é mundialmente conhecida: "FB". A meta mantém-se na valorização de 100.000 milhões de dólares e num encaixe de 5.000 milhões. Toca a vender antes que a bolha rebente.

Mariano Rajoy

Mariano Rajoy ainda nem tem três meses de governo e é um Primeiro Ministro acossado. A União Europeia obriga Madrid a uma meta orçamental apertadíssima. Os mercados querem mais juro do que exigem a Itália. As receitas fiscais diminuíram. E ontem os sindicatos paralizaram Espanha com a oitava greve geral desde que o país é uma democracia. Os sinais de revolta contra a austeridade, que Rajoy representa, fazem lembrar a Grécia.

Illumina

Uma das 'start-ups' da biotecnologia nascidas na década de 90 com maior sucesso, a Illumina está a ser cobiçada novamente. A farmacêutica suíça Roche voltou ontem à carga, subindo a parada para os 5.040 milhões de euros. A Roche começara em Janeiro por oferecer 44 dólares por cada acção da Illumina e está agora nos 51 dólares para convencer de vez os accionistas. Severin Schwan, presidente da Roche, quer acelerar o takeover.