Os estudos internacionais demonstram que não é assim. É, na realidade, a junção da invenção de produtos, de os tornar patentes e comercializáveis, de os financiar e de quem junte todos estes factores, que determina o sucesso da inovação. Porque, na maioria dos casos, o dinheiro gasto é-o em fogo-de-artifício político. Como acontece muitas vezes em Portugal. Outro dos ilusionismos nefastos deste Governo é a denominada busca da eficiência. O ministro da Saúde, nesse aspecto, é um vidente. Afiançou que, com o encerramento de vários serviços de urgência hospitalar, há mais qualidade.

As promessas de Correia de Campos assemelham-se a uma canção: "Is this Love?" dos Whitesnake.

A lua-de-mel do ministro com a Saúde é um pastel de nata fora de prazo. O soro prometido está, cada vez mais, à vista: depois de Odemira, temos um paciente a viajar centenas de quilómetros de ambulância entre Peniche e Lisboa em busca da urgência certa. Até deixar de ser necessária.

Não há, neste executivo, uma política verde de modernização. Há sim um semáforo vermelho que não permite que o país se mova. O Governo de Sócrates é um pilhão. Não é sim nem não.