1. Google Wallet: o Multibanco 2.0
Juntem o maior conglomerado mundial de serviços financeiros com a marca número um do mundo; adicionem a tecnologia de pagamentos móveis mais avançada do planeta, polvilhem com o sistema operativo de telemóveis de maior crescimento - e comecem a salivar com o "bolo" em perspetiva. Chama-se Google Wallet e foi apresentado ontem.

O conglomerado é a Citigroup, a Google é a marca, o NFC é a tecnologia e o Android é o sistema operativo. O Citi é o principal banco a apoiar o mais recente produto da Google dado o seu "empenho em tornar-se o banco digital do mundo". A primeira ronda de testes em ambiente real é circunscrita, mas a Google está a negociar com diversos operadores móveis e a Googlet Wallet é suficientemente aberta para ser rapidamente desenvolvida e adaptada por inúmeros parceiros.

O Citi acredita que chegámos ao ponto de inflexão em que os pagamentos móveis passam do conceito para a utilização massificada. É bastante provável.



2. OCDE
A redução de custos do Governo britânico está a ir depressa demais - disse ontem, para surpresa geral, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico. Dera apoio total às políticas de Cameron, mas agora está preocupada com os efeitos: a economia britânica está parada e o desemprego permanece altíssimo. Mas o problema maior começa a ser esta desorientação global patente aos mais altos níveis.



3. Facebook
A cimeira do G8, em França, foi na quarta-feira palco para uma estranha operação de relações públicas de Mark Zuckerberg. Tanto charme percebeu-se melhor ontem: o Facebook estabeleceu uma parceria com a Spotify - líder europeia de música online - para lançar um serviço de música na plataforma, permitindo partilha de faixas. Junta-se ao streaming de vídeo. Tudo pago com os mesmos Facebook Credits que já se gastam no FarmVille.


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