Opinião
Escândalo das escutas não atrasa News Corp
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1. Escândalo das escutas não atrasa News Corp
A News Corp anunciou um lucro líquido de 480 milhões de euros no seu trimestre terminado em 30 de Junho. Representa uma queda homóloga de 22% mas é de notar que o exercício inclui uma perda extraordinária de 178 milhões resultante da venda ao desbarato da rede social MySpace, uma aquisição que confirmou a inabilidade dos grupos de media para lidar com a Internet: gostam de comprar caro e mal.
Excluindo esse detalhe, o lucro trimestral estaria até um pouco acima da previsão dos analistas (e o anual foi excelente, com um aumento de 12%). Embora o trimestre seja anterior ao rebentamento do escândalo que envolve a News Corp, Rupert Murdoch quis garantir aos acionistas que a vergonha das escutas telefónicas que levaram ao fecho compulsivo do News of The World "não teve impacto material nas nossas outras operações".
Assim sendo, não surpreenderá ninguém se as contas do próximo trimestre recompensarem materialmente as práticas do grupo.
2. APPLE
Em breve, "os consumidores poderão comprar qualquer tablet que queiram, desde que seja um iPad". A frase é de Kevin Tofel no GigaOm/New York Times e descreve o poder crescente da Apple no mercado dos aparelhos que estão a substituir os PC. Poder que decorre sobretudo da sua estratégia jurídica: depois de conseguir impedir nos tribunais a venda na Europa do tablet da Samsung, está em vias de fazer o mesmo ao Xoom, da Motorola.
3. NICOLAS SARKOZY
O francês poderá ser o primeiro chefe de estado da UE a reagir diferentemente dos congéneres grego, irlandês, português, espanhol e italiano. Mal se começa a dizer que a França é a peça seguinte do dominó da dívida soberana, em vez da tradicional negação Sarkozy marcou uma reunião-surpresa com os ministros, outra com Merkel, acelera as medidas económicas impopulares e desarma a oposição. Salve-se a reeleição, já que o resto...
“Tópicos” é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Clique aqui e saiba mais
A News Corp anunciou um lucro líquido de 480 milhões de euros no seu trimestre terminado em 30 de Junho. Representa uma queda homóloga de 22% mas é de notar que o exercício inclui uma perda extraordinária de 178 milhões resultante da venda ao desbarato da rede social MySpace, uma aquisição que confirmou a inabilidade dos grupos de media para lidar com a Internet: gostam de comprar caro e mal.
Excluindo esse detalhe, o lucro trimestral estaria até um pouco acima da previsão dos analistas (e o anual foi excelente, com um aumento de 12%). Embora o trimestre seja anterior ao rebentamento do escândalo que envolve a News Corp, Rupert Murdoch quis garantir aos acionistas que a vergonha das escutas telefónicas que levaram ao fecho compulsivo do News of The World "não teve impacto material nas nossas outras operações".
2. APPLE
Em breve, "os consumidores poderão comprar qualquer tablet que queiram, desde que seja um iPad". A frase é de Kevin Tofel no GigaOm/New York Times e descreve o poder crescente da Apple no mercado dos aparelhos que estão a substituir os PC. Poder que decorre sobretudo da sua estratégia jurídica: depois de conseguir impedir nos tribunais a venda na Europa do tablet da Samsung, está em vias de fazer o mesmo ao Xoom, da Motorola.
3. NICOLAS SARKOZY
O francês poderá ser o primeiro chefe de estado da UE a reagir diferentemente dos congéneres grego, irlandês, português, espanhol e italiano. Mal se começa a dizer que a França é a peça seguinte do dominó da dívida soberana, em vez da tradicional negação Sarkozy marcou uma reunião-surpresa com os ministros, outra com Merkel, acelera as medidas económicas impopulares e desarma a oposição. Salve-se a reeleição, já que o resto...
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