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20 de Setembro de 2007 às 15:26

E Sócrates a facturar

Marques Mendes quis provar que Menezes não é um exemplo de credibilidade; Menezes quis mostrar que Mendes não é um exemplo de eficácia. Ambos têm razão, apesar de ambos quererem combater as respectivas impressões digitais. Mas como as coisas são o que são

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Marques Mendes quis provar que Menezes não é um exemplo de credibilidade; Menezes quis mostrar que Mendes não é um exemplo de eficácia. Ambos têm razão, apesar de ambos quererem combater as respectivas impressões digitais. Mas como as coisas são o que são, o PSD continuará insatisfeito na procura de um "Mourinho".

Até lá - sem nunca esquecer que o poder é fugidio - é Sócrates quem factura a turbulência do adversário.

O debate na SIC reforçou uma ideia que tem vindo a fazer caminho e se reflecte em diversos estudos de opinião: o PS mantém a preferência dos eleitores e navega nas margens da maioria absoluta.

O debate serviu para consolidar essa sensação: se as eleições ocorressem no curto prazo parece evidente uma vitória de Sócrates, prolongando o jejum do PSD. No demais, o confronto foi praticamente irrelevante - percebendo-se com facilidade laços entre as criaturas. Discutiu-se as cambalhotas na Ota, tanto de um como do outro; as punhaladas internas, de um e do outro; os crimes  de lesa futuro da governação socialista - ponto em que ambos convergem. E partilham uma ideia: Sócrates não é invencível. Pois não, desde que - para começo de vida - haja um projecto e uma liderança.

O que só acontecerá caso Mendes esmague Menezes.

Não é verosímil.

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