1. China reitera promessas a uma União Europeia recessiva
Está a aumentar o fosso entre os países mais ricos e os mais pobres da União Europeia. Os dados do Eurostat mostram que três novos países entraram para a carruagem da recessão no último trimestre do ano passado: Bélgica, Itália e Holanda. As "locomotivas" alemã e francesa abrandaram menos do que o resto do "comboio", e menos do que o esperado.

Mas a desigualdade é um problema para outra altura: dois novos balões de oxigénio vieram adiar quaisquer decisões forçadas pela conjuntura. Na Grécia, a marcação das eleições antecipadas para Abril levou a Europa a ajustar-se a essa nova data.

O maior balão é "made in China": durante a visita a Pequim dos presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia, o banco central chinês anunciou um aumento das reservas de ouro para dar suporte à União Europeia e Hu Jintao voltou a prometer ajuda. As bolsas fecharam em aplauso comedido.



2. BNP PARIBAS
O maior banco francês cortou para metade os bónus de 2011, avisou o CEO Jean-Laurent Bonnafe em entrevista à Bloomberg. "Tais remunerações estão sempre em linha com os resultados financeiros", adiantou. E estes foram maus na mesma medida: no quarto trimestre o lucro caiu 51%, para 765 milhões de euros. Mesmo assim acima do esperado pelos analistas. A exposição à dívida grega é a principal responsável pela quebra.



3. PRINGLES
A Procter & Gamble lá conseguiu desfazer-se da marca de batatas fritas que restava como o seu único negócio de alimentação. Quis fazê-lo há meses mas o comprador, a Diamond Foods, teve a sua contabilidade investigada e a venda gorou-se. O comprador agora é a Kellogg, que ontem confirmou a compra por 2.065 milhões de euros. As Pringles farão a Kellogg engordar para o triplo e tornar-se na segunda maior do mercado mundial de aperitivos salgados.


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