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“Onde está a sua ambição?”

Entre novembro e dezembro, à medida que se aproxima o final do ano, o frenesim aumenta nas organizações. Não é tão-só porque se aproxima o Natal, mas sobretudo porque se preparam planos e orçamentos para o ano seguinte e se caminha para fechar contas.

O Natal aparece como a estrela que, no final desse período, brilha sobre a comemoração do ano conseguido ou alumia a esperança de um ano seguinte com melhores resultados. E espero que o Natal, nas organizações, seja muito mais do que isto.

 

Neste tempo, constroem-se e revisitam-se planos e projetos e, afinam-se orçamentos. E neste tempo, comunicamos às nossas equipas e organizações as ambições que temos para elas. Mostramos como planeamos crescer e melhorar, o que se espera de cada equipa e da organização como um todo. O que lhes é pedido para o próximo ano e o que fica comprometido para os anos seguintes. Nomeadamente, o que estamos e vamos investir em formação e desenvolvimento, em espaços, equipamentos e tecnologia, em relações e parcerias, e em diferentes iniciativas e como tal trará maior capacidade produtiva e/ou eficiência. Sabemos que se não damos perspetiva de médio e longo prazo e somos consequentes com essa perspetiva, não estamos a construir. Sabemos que o ser humano, quando é envolvido e compreende a razão do seu esforço, consegue superar-se sempre mais. E vemos essa superação em várias áreas de atividade, seja no desporto, nas artes, na ciência e também nas organizações. Mais do que mostrar números, é este o tempo de mostrar projeto e participação de todos no projeto.

 

Sabemos que neste período, também assumimos responsabilidade pelo que não conseguimos fazer e que estava comprometido no passado. E que ao fazê-lo, isso nos torna mais fortes para assumir compromissos para o futuro.

 

Mas sabemos que se gasta o tempo a verificar linhas do orçamento que comparam com os orçamentos anteriores que se sabem desajustados, mas que é a referência que sempre se usou. Ou gasta-se o tempo a fazer ajustamentos nas linhas do orçamento e não nas grandes opções de cada equipa e da organização como um todo. E se a ambição não é neste momento projetada, a execução do ano seguinte não será muito diferente da do ano que termina. 

 

A ambição é boa, se não for para o próprio, mas para a equipa e para a organização. A ambição, quando partilhada e a envolver os outros, gera motivação e energia para a ação. Gera também mais ideias que complementam e concretizam essa ambição. 

 

E é neste tempo que deveríamos ter espaço para que a ambição para a equipa e para a organização fosse partilhada. Pois estamos a dar a conhecer os projetos que estas precisam e que resultam de um ano de acompanhamento do seu trabalho. E é neste tempo e neste caminho que continuamos a construir equipas e organizações, a investir na sua sustentabilidade. E a promover um efeito multiplicador de capacidade de execução e de melhoria. E sempre que assim o é estamos a construir o Natal.

 

Neste tempo de Natal, qual a ambição para a sua organização e para as suas equipas? Como a vai prosseguir?

Um feliz Natal!

 

Católica Porto Business School

 

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