Opinião
Portugal no mundo: 8.º no futebol, 12.º no turismo... e melhor ainda nas escolas de gestão!
O Financial Times publicou ontem o seu ranking de mestrados de gestão e Portugal conta com 4 escolas no Top 100 mundial. Destaca-se o Mestrado Internacional em Gestão da Nova SBE que subiu 7 posições para a 8.ª posição mundial (de 15.º no mundo) no ranking de 2024.
Ouve-se frequentemente que, com a exceção do futebol e do turismo, há poucas atividades em que Portugal seja reconhecido globalmente pela sua excelência. De facto, no ranking mundial da FIFA, a Seleção Nacional ocupa um magnifico 8.º lugar, à frente de países como a Alemanha ou a Itália. O futebol, e em particular o seu mais exímio executante (Cristiano Ronaldo), não tem apenas trazido grandes alegrias aos portugueses, e também algumas deceções, mas tem contribuído para uma popularidade ímpar do nosso país.
Já no turismo, o ranking de turismo global varia dependendo dos critérios analisados, mas o Fórum Económico Mundial (WEF) publica um dos índices mais respeitados: o Travel & Tourism Competitiveness Index (TTCI). O TTCI avalia mais de 119 países com base em fatores como infraestruturas, sustentabilidade, recursos naturais e culturais, e segurança e coloca Portugal no 12.º lugar mundial.
Mas Portugal é hoje muito mais do que futebol e turismo. Vamos mudar de unidade de análise e em vez de compararmos países, vamos comparar escolas de gestão – um setor muito mais competitivo, considerando que há mais escolas de gestão do que países. Algumas estimativas da AACSB apontam para a existência de mais de 13.000 escolas de gestão versus 195 países.
O Financial Times publicou ontem o seu ranking de mestrados de gestão e Portugal conta com 4 escolas no Top 100 mundial. Destaca-se o Mestrado Internacional em Gestão da Nova SBE que subiu 7 posições para a 8.ª posição mundial (de 15.º no mundo) no ranking de 2024. Mais uma vez, a Nova SBE fez história ao tornar-se a primeira escola em Portugal a ter dois programas de mestrado classificados no Top 10 mundial do Financial Times (o Mestrado Internacional em Finanças tinha recentemente obtido a 7.ª posição global).
Esta conquista histórica coloca-nos ao lado de apenas 6 instituições internacionalmente renomadas que constam nos Top 10 de ambos os rankings (finanças e gestão) nomeadamente Shanghai JTU, HEC Paris, ESSEC Business School, ESCP, London Business School e EDHEC.
O sucesso da Nova SBE no ranking dos mestrados de gestão deve-se aos indicadores internacionais de mobilidade e experiência académica, assim como no critério de pegada de carbono que avalia as emissões da escola nos últimos 3 anos.
Vale ainda ressaltar que o nosso programa de mestrado em gestão é um dos mais acessível entre os Top 10 mundiais. Com a exceção de uma escola chinesa e suíça, ambas fortemente financiadas pelo Estado, todos os outros programas dessa lista têm propinas significativamente mais elevadas do que as da Nova SBE. Assim, para um estudante português que deseja uma formação de topo em gestão, a Nova SBE oferece a opção mais acessível.
Mas para continuar a atrair os melhores alunos portugueses e internacionais, a escola criou um ambicioso programa de bolsas para ajudar alunos com necessidades financeiras, e que este ano vai investir mais de 3,1 milhões de euros em apoios, garantindo que todos os candidatos com mérito académico possam estudar aqui. O programa de bolsas apresenta várias tipologias, cobrindo não apenas as propinas, mas também alojamento e alimentação. Esse investimento faz da Nova SBE a escola portuguesa que mais investe em apoio social aos seus alunos, tendo, no ano passado, conseguido atender à totalidade dos pedidos elegíveis de apoio financeiro.
Obviamente, é excelente Portugal ser muito conhecido pelo futebol e pelo turismo, o que nos traz popularidade global. Mas arrisco dizer que, em termos reputacionais, colocar algumas universidades no topo das listas dos rankings mundiais pode ajudar-nos a moldar o futuro de Portugal, e contribuir para o nosso progresso e a nossa imagem global como a de um país que investe no potencial dos jovens, da educação e da tecnologia.