Opinião
Direitos dos trabalhadores das plataformas – uma abordagem sem mitos
Para evitar que se repitam situações como a que ocorreu em Itália, em que um trabalhador foi automaticamente despedido por inteligência artificial depois de ter perdido a vida num acidente de trabalho, a proposta do Parlamento estabelece que todas as interações entre as plataformas e os trabalhadores têm de ser feitas com supervisão humana.
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De acordo com os dados oficiais da União Europeia, existem atualmente cerca de 28 milhões de trabalhadores de plataformas digitais, tais como a Uber ou a Glovo, o que equivale à quase totalidade dos trabalhadores na indústria. Se se confirmarem as expectativas da Comissão Europeia, este número vai continuar a crescer, estimando-se que daqui a dois anos chegue aos 43 milhões.