Opinião
Défices agora são uma péssima ideia
É verdade que o governo deverá contar com um desempenho melhor da economia (crescimento acima do previsto), que trará mais receita fiscal, para equilibrar as contas. Mas esse é o terreno do “se”. E tendo em conta o momento político que se vive em França, com reflexo nos juros (a taxa de juro da República francesa igualou a portuguesa), regressar aos défices nesta conjuntura seria uma péssima ideia.
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O INE revelou que as contas públicas apresentaram um défice de 0,2% do PIB (119 milhões de euros) no primeiro trimestre do ano. Este valor, que não é tão elevado quando se receou quando o ministro das Finanças falou sobre o assunto há poucas semanas (à volta de 600 milhões), compara com um superávite de 1,1% em igual período do ano passado.