Opinião
"A dívida permanece a quarta maior do mundo"
Quando uma agência de rating surpreende ao elevar a dívida portuguesa à categoria de ativo investível, a euforia é inevitável. Sobretudo por parte de quem detém o poder, que aproveita a ocasião para se apropriar dos louros (que na verdade deviam ser divididos com a troika). Não é que a economia não esteja no bom caminho. Está, embora devêssemos estar a fazer mais; isto é, sanear as contas públicas segundo critérios estruturais.
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Voltemos à subida do rating e à euforia. Das quatro razões avançadas pela Standard & Poor's para subir a notação da República (reforço do crescimento, redução continuada do défice orçamental, aumento do prazo da dívida e avaliação positiva do BCE à economia), há uma que inspira cuidados: a redução do défice. Ela resulta das cativações ...
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