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Portugueses veem na mudança um sinónimo de poder

A lógica da autoridade e do dinheiro deixaram de estar no ideário das pessoas como sinal de afirmação. Poder influenciar o ambiente que nos rodeia, ter controlo sobre o tempo e ser admirado são hoje mais valorizados. Pertencer à maçonaria ou Opus Dei, ter um ordenado elevado e integrar um partido político ficam no fundo da lista das preferências, revela sondagem.
Celso Filipe e Diana Ramos 03 de Março de 2023 às 08:40
O Poder de Fazer Acontecer

A ideia de que o dinheiro e a autoridade fazem de alguém uma pessoa mais poderosa parece ter-se esbatido entre os portugueses. A capacidade de mudança aparenta ser hoje o fator-chave para definir uma pessoa poderosa, mostra um inquérito sobre a perceção de poder realizado pela Intercampus para o Jornal de Negócios.

Quando são chamados a identificar o poder num conjunto de ações, uma larga maioria dos portugueses (46,7%) admite que poder é uma pessoa ter capacidade para conseguir mudanças no ambiente que a rodeia. Outra ideia associada a uma pessoa poderosa é a imagem de alguém que tem "controlo sobre o seu tempo e o tempo livre de que precisa". Além disso, os portugueses associam uma pessoa com poder a alguém que tem quem a admire, respeite e siga as suas opiniões.

A afirmação pelo dinheiro parece estar mais esbatida entre os inquiridos, que não a veem hoje como sinónimo de poder. Menos de 5% dos inquiridos diz que ter poder é uma pessoa poder comprar o que ambiciona e e só 3% diz que poder é ter pessoas que dependem de si. O número de seguidores nas redes sociais também não é visto como forma de afirmação do poder.




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