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A utilização da rede de postos de carregamento rápido de carros eléctricos começa a ser paga no final do primeiro semestre. Este é mais um passo para a conclusão da rede de carregamento Mobi.e.
"A rede portuguesa foi pensada desde o início para ter pagamentos, prevê duas tipologias de entidades: os operadores de postos de carregamento e os comercializaodores de energia para a mobilidade eléctrica e essas entidades que são empresas privadas estarão obviamente no mercado", começou por explicar o presidente da Mobi.e, Alexandre Videira, durante a mesa-redonda "Mobilidade eléctrica: estado do sector em Portugal", da conferência "Energy and Mobility for Smart Cities", que teve lugar a 30 de Março no Hotel Cascais Miragem.
"Até ao final do primeiro semestre vai ter início o pagamento nos postos de carregamento rápido. Nos postos de carregamento normal, o carregamento começa a ser pago a partir do final do ano", revelou o líder da Mobi.e. O início dos pagamentos vai ser "importante para dinamizar todo o ecossistema da mobilidade eléctrica", defendeu Alexandre Videira. Mas a expansão da rede não se vai limitar aos grandes centros urbanos e auto-estradas, pois "até ao final de 2017 todos os concelhos do país terão pelo menos um posto de carregamento. Vamos garantir que a rede de carregamento chegue a todo o país", assegurou Alexandre Videira da Mobi.e.
Apesar da importância do carro eléctrico no âmbito alargado da mobilidade eléctrica, outros meios de transporte começam a ganhar cada vez mais protagonismo. "Quando olhamos para um território, temos de olhar para o mix de mobilidade que está disponível nesse território. Estamos a falar não só das soluções eléctricas, como as scooters, as bicicletas, os automóveis, mas também o metro", afirmou Vladimiro Feliz do Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel (CEIIA).
O transporte colectivo eléctrico é um dos meios que provoca mais impactos, precisamente por abrangerem mais pessoas. O responsável do CEIIA deu o exemplo do Metro do Porto que foi o modo de mobilidade eléctrica que "mais contribuiu para a redução de emissões na área metropolitana do Porto". "Estas soluções massivas de transporte de pessoas são aquelas que podem ter um efeito imediato e de escala maior, quer na mudança de comportamentos, quer na redução de emissões", defendeu.
Em parceria com a autarquia de Cascais, o CEIIA está a desenvolver uma plataforma inteligente de gestão da mobilidade: o Mobi.me. Através de um único cartão, os usuários têm acesso a vários serviços existentes, como estacionamento, autocarros, bicicletas partilhadas.
O responsável do CEIIA explica que as mudanças na mobilidade demoram tempo a implementar. "Nós não conseguimos mudar a realidade de um dia para o outro, temos é que ter uma visão de futuro. Olhar numa primeira fase para os hábitos tradicionais das pessoas, tornar o processo de mobilidade mais fácil e mais eficiente. E se este processo for fácil, as pessoas vão usá-lo, indepentemente do modo de transporte. As pessoas vão olhar para a facilidade, para o conforto, para o preço e para o tempo que chegam ao local de destino", afirmou Vladimiro Feliz.
Defendeu por isso que é preciso trabalhar na introdução de novas formas de mobilidade - como o bike-sharing convencional e eléctrico, o car-sharing e scooter sharing eléctricos - e integradas com a rede de transportes públicos locais. É por isso importante que a mobilidade eléctrica vá mais além do carro eléctrico, conforme sublinhou Miguel Castro Neto da Nova Information Management School.
"A mobilidade eléctrica não se faz apenas de carros. Faz-se de bicicletas eléctricas, de scooters eléctricas. Portanto, há que também considerar essas formas de transporte, que em plataformas integradas, como esta de Cascais, começam-se a aproximar mais de soluções que respondem às necessidades dos cidadãos. Esta plataforma tem essa mais valia: presta não só um serviço muito melhor ao cidadão, mas também permite que o município passe a conhecer os hábitos de mobilidade que esta população tem".
"A rede portuguesa foi pensada desde o início para ter pagamentos, prevê duas tipologias de entidades: os operadores de postos de carregamento e os comercializaodores de energia para a mobilidade eléctrica e essas entidades que são empresas privadas estarão obviamente no mercado", começou por explicar o presidente da Mobi.e, Alexandre Videira, durante a mesa-redonda "Mobilidade eléctrica: estado do sector em Portugal", da conferência "Energy and Mobility for Smart Cities", que teve lugar a 30 de Março no Hotel Cascais Miragem.
"Até ao final do primeiro semestre vai ter início o pagamento nos postos de carregamento rápido. Nos postos de carregamento normal, o carregamento começa a ser pago a partir do final do ano", revelou o líder da Mobi.e. O início dos pagamentos vai ser "importante para dinamizar todo o ecossistema da mobilidade eléctrica", defendeu Alexandre Videira. Mas a expansão da rede não se vai limitar aos grandes centros urbanos e auto-estradas, pois "até ao final de 2017 todos os concelhos do país terão pelo menos um posto de carregamento. Vamos garantir que a rede de carregamento chegue a todo o país", assegurou Alexandre Videira da Mobi.e.
Até ao final do primeiro semestre vai ter início o pagamento nos postos de carregamento rápido. Nos postos de carregamento normal, o carregamento começa a ser pago a partir do final do ano. Alexandre Videira
Presidente da entidade Mobi.e
Presidente da entidade Mobi.e
Apesar da importância do carro eléctrico no âmbito alargado da mobilidade eléctrica, outros meios de transporte começam a ganhar cada vez mais protagonismo. "Quando olhamos para um território, temos de olhar para o mix de mobilidade que está disponível nesse território. Estamos a falar não só das soluções eléctricas, como as scooters, as bicicletas, os automóveis, mas também o metro", afirmou Vladimiro Feliz do Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel (CEIIA).
O transporte colectivo eléctrico é um dos meios que provoca mais impactos, precisamente por abrangerem mais pessoas. O responsável do CEIIA deu o exemplo do Metro do Porto que foi o modo de mobilidade eléctrica que "mais contribuiu para a redução de emissões na área metropolitana do Porto". "Estas soluções massivas de transporte de pessoas são aquelas que podem ter um efeito imediato e de escala maior, quer na mudança de comportamentos, quer na redução de emissões", defendeu.
Em parceria com a autarquia de Cascais, o CEIIA está a desenvolver uma plataforma inteligente de gestão da mobilidade: o Mobi.me. Através de um único cartão, os usuários têm acesso a vários serviços existentes, como estacionamento, autocarros, bicicletas partilhadas.
O responsável do CEIIA explica que as mudanças na mobilidade demoram tempo a implementar. "Nós não conseguimos mudar a realidade de um dia para o outro, temos é que ter uma visão de futuro. Olhar numa primeira fase para os hábitos tradicionais das pessoas, tornar o processo de mobilidade mais fácil e mais eficiente. E se este processo for fácil, as pessoas vão usá-lo, indepentemente do modo de transporte. As pessoas vão olhar para a facilidade, para o conforto, para o preço e para o tempo que chegam ao local de destino", afirmou Vladimiro Feliz.
As soluções massivas de transporte de pessoas são as que podem ter um efeito imediato e maior, quer na mudança de comportamentos, quer na redução de emissões. Vladimiro Feliz
CEIIA
CEIIA
Defendeu por isso que é preciso trabalhar na introdução de novas formas de mobilidade - como o bike-sharing convencional e eléctrico, o car-sharing e scooter sharing eléctricos - e integradas com a rede de transportes públicos locais. É por isso importante que a mobilidade eléctrica vá mais além do carro eléctrico, conforme sublinhou Miguel Castro Neto da Nova Information Management School.
"A mobilidade eléctrica não se faz apenas de carros. Faz-se de bicicletas eléctricas, de scooters eléctricas. Portanto, há que também considerar essas formas de transporte, que em plataformas integradas, como esta de Cascais, começam-se a aproximar mais de soluções que respondem às necessidades dos cidadãos. Esta plataforma tem essa mais valia: presta não só um serviço muito melhor ao cidadão, mas também permite que o município passe a conhecer os hábitos de mobilidade que esta população tem".