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Electrodomésticos que cozinham sozinhos

A geração que dentro de 10 a 15 anos vai estar na linha da frente da vida falou do futuro, das cidades, da mobilidade do futuro. Têm entre 5 e 22 anos e as palavras-chave foram "mais rapidez", "imediato", "mais cómodo", "mais ambiente"

Filipe S. Fernandes 30 de Julho de 2018 às 16:27
Inês Gomes Lourenço
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Os participantes: Maria Valente, 11 anos, David Valente, 15 anos, Maria Santos, 11 anos, Marta Salvador, 11 anos, José Faria, 5 anos, João Faria, 9 anos, Madalena Nogueira, 9 anos, Francisco Barroso, 11 anos, Manuel Sousa, 22 anos.

A conversa começou com o sonho, tão próximo afinal, de "carros voadores para permitir que haja mais espaços verdes na cidades", chegou ao prático de "entrar em casa, bater as palmas e as luzes acenderem-se" ou de "o frigorífico e as portas se abrirem quando se ordena…". Passou pela imaginação de electrodomésticos como cozinheiros a "fazer as refeições sem intervenção humana".

Vai ser melhor viver nas cidades? "Sim, vai ser tudo mais rápido, não se vai perder tempo nas deslocações, com a mobilidade tudo vai ser mais rápido". Mas "os transportes públicos deviam ser eléctricos para não serem tão poluentes e para que houvesse menos transporte individual".

As cidades inteligentes são cidades mais bem geridas. Manuel sousa
Licenciado em Economia

"A tecnologia vai evoluir ao longo do tempo e no futuro vai ser mais fácil trabalhar e fazermos várias coisas". E, descendo ao mundo possível, "a escola devia ser mais tecnológica, pois os computadores e os tablets são mais fáceis de levar para escola, e pesam menos nas mochilas".

Há ideias mais ousadas como "concentrar as indústrias poluentes num só sítio, para se limitar a poluição, fazer o aproveitamento do espaço e ter uma maior eficiência". Ou mais próximas de serem reais, até porque tecnologicamente possíveis, como o "voto electrónico para fazer aumentar a participação das pessoas nas comunidades, numa democracia directa e eficiente".

Manuel, licenciado em Economia, que vai fazer um mestrado em Gestão, considera que "um economista ou um gestor precisam de ter visão, acima de tudo". Disse que "as cidades inteligentes são cidades mais bem geridas. Smart-cities need to smart people. O que faz uma smart city, é a capacidade de inovar para procurar resolver os problemas dos cidadãos…".


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