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Taxas máximas nos cartões de crédito renovam mínimo histórico

Pelo décimo trimestre consecutivo, as taxas máximas a aplicar nos cartões de crédito vão recuar a partir de 1 de Julho, revelou o Banco de Portugal.

Bloomberg
09 de Junho de 2015 às 13:04
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O Banco de Portugal publicou, esta terça-feira, o valor das taxas máximas no crédito ao consumo a vigorar no terceiro trimestre. A redução será visível em praticamente todos os segmentos. A excepção será o crédito pessoal com finalidade de educação, saúde e energias renováveis e locação financeira de equipamentos, onde a taxa máxima vai aumentar de 5,6% para 5,7%.

Contudo, em todos os restantes segmentos de crédito ao consumo, a tendência será de diminuição das taxas máximas a praticar pelas instituições financeiras. No caso dos cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto, a taxa máxima vai recuar pelo décimo trimestre consecutivo. Vai ascender a 19%, o que compara com os 19,8% praticados até ao final do segundo trimestre. Esta será mesmo a taxa mais baixa desde que o Banco de Portugal começou a divulgar as taxas máximas.

A partir do terceiro trimestre de 2013, entrou em vigor a alteração da fórmula de cálculo das taxas máximas, o que tem permitido a descida das taxas de juro aplicadas pelas instituições financeiras. Isto depois de a taxa máxima, neste segmento dos cartões de crédito, ter chegado aos 37,3%, no quarto trimestre de 2012.

No que diz respeito ao crédito automóvel, a descida será generalizada. Para os automóveis novos, na locação financeira ou ALD, a queda será de 7% para 6,6%, enquanto no segmento com reserva de propriedade e outros, a taxa máxima será de 10,7%, abaixo dos 10,9% aplicados entre Abril e o final de Junho. Quanto aos automóveis usados, a locação financeira ou ALD, terá uma taxa de 8,1% que compara com os 8,7% praticados no segundo trimestre, e no segmento com reserva de propriedade e outros vai cair de 14% para 13,4%.

Nos outros créditos pessoais, também será visível uma queda da taxa máxima dos 15,7% para 15,4%, revelam os dados do Banco de Portugal.

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