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Taxas Euribor em alta em dia de reunião do BCE

As taxas Euribor subiram em todos os prazos, num dia em que o Banco Central Europeu se reúne para o seu encontro mensal. A expectativa dos analistas aponta para que não se verifiquem alterações na taxa de juro de referência nem na taxa de remuneração dos depósitos.

2.º- Mario Draghi
É a maior subida do ano. Sinal do peso crescente do BCE. E dos estrangeiros em Portugal.
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As taxas Euribor subiram em todos os prazos esta quinta-feira. O indexante a três meses, que subiu hoje pela segunda sessão consecutiva, avançou para 0,282%. Já a seis meses - a taxa mais utilizado pelos portugueses no crédito à habitação - a taxa Euribor aumentou pela terceira sessão consecutiva para 0,388%. No prazo mais longo, a 12 meses, o indexante subiu para 0,557%.

 

Esta quinta-feira, o Conselho do Banco Central Europeu (BCE) reúne-se no seu encontro mensal. A expectativa é que Mario Draghi reitere que o BCE continua "pronto para actuar, se necessário". Os economistas não esperam mais do que uma tentativa de passar uma mensagem de tranquilidade, apesar de a inflação ter voltado a desacelerar e de os dados do crédito na Zona Euro continuarem a ser pouco animadores.

 

O BCE deverá manter a taxa de juro no mínimo histórico de 0,25% e deixar a taxa com que remunera os depósitos em 0%. Mario Draghi tem reiterado que, passar a cobrar aos bancos para depositar liquidez no banco central é algo para que o BCE está "tecnicamente preparado" mas os economistas recordam que Vítor Constâncio, o vice-presidente do BCE, afirmou que essa é uma ferramenta para utilizar "em situações extremas".

 

Os analistas acreditam ainda que Draghi não fará mais do que "adoptar um tom acomodatício [isto é, sinalizar disponibilidade para tomar novas iniciativas de estímulo], mantendo a porta aberta a possíveis medidas nos próximos meses", diz o Newedge Strategy.

 

Medidas que, alertam os economistas, podem ser necessárias. O euro continua em níveis considerados elevados para a competitividade dos países do Sul da Europa e os empréstimos às empresas continuam a encolher, "o que cria uma questão: quão robusta pode ser uma retoma económica sem crédito?" diz Carsten Brzeski.

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