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Taxa de juro dos depósitos reduz pelo sexto mês consecutivo para os 2,66% em junho

A taxa de juro média dos novos depósitos de particulares passou de 2,72% para 2,66%, totalizando 10.061 milhões de euros apenas no último mês, uma redução de 545 milhões. Também a taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação caiu pelo nono mês consecutivo, situando-se em 3,68%.

Em Portugal, os cinco maiores bancos ganharam 3,3 mil milhões de euros em margem financeira.
João Cortesão
31 de Julho de 2024 às 13:33
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Desde o início do ano que a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo a particulares tem caído e situou-se em 2,66% em junho, uma queda face aos 2,72% registados no mês anterior. Assim, o montante das novas operações de depósitos a prazo de particulares recuou em 545 milhões de euros, totalizando 10.061 milhões de euros. 

Os dados do Banco de Portugal, divulgados esta manhã, apontam que, apesar desta redução, o montante de novas operações segue elevado, à semelhança dos últimos dois meses. "Este facto resulta, em grande medida, da reaplicação em novos depósitos a prazo de montantes anteriormente aplicados em depósitos deste tipo, e que atingiram a maturidade em junho sem renovação automática", explica a nota divulgada esta quarta-feira, 31 de julho.

A remuneração média mais elevada registou-se nos novos depósitos com prazo até um ano - 96% do total de novos depósitos no último mês-, em que o juro foi de 2,68%. Já nos depósitos a prazo de um a dois anos, a taxa foi de 2,22, um aumento de 0,06 pontos percentuais (p.p.). 

Já a taxa de juro dos novos depósitos a prazo de empresas fixou-se nos 3,27%, menos 0,03 pontos percentuais do que em maio. As novas operações totalizaram 7.479 milhões de euros, o que representa uma queda de 96 milhões face ao último mês. À semelhança dos particulares, também os depósitos a prazo até um ano foram os privilegiados e representaram 99% dos novos depósitos.

Taxa de juro de crédito à habitação diminui há nove meses consecutivos


Em junho, os empréstimos às famílias totalizaram 2.317 milhões de euros, o que reflete uma diminuição de 235 milhões face a maio. 
A taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação passou de 3,71%, em maio, para 3,68% em junho, reduzindo-se pelo nono mês consecutivo.

Já a taxa média dos novos contratos diminuiu em junho, fixando-se nos 3,59%. No que toca aos renegociados, a descida foi mais acentuada (0,04 pp), para 4,03%.

Às empresas, o montante concedido foi de 2.364 milhões de euros, um aumento de 532 milhões de euros relativamente ao mês anterior. "Este crescimento ocorreu devido aos novos contratos cujo montante aumentou 549 milhões de euros, para 2.063 milhões de euros. O montante dos contratos renegociados diminuiu 17 milhões de euros, para 301 milhões de euros", explica o Banco de Portugal. 

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