Notícia
Descida dos juros alivia prémio de risco na dívida portuguesa
O prémio de risco que os investidores exigem para deter a dívida portuguesa está a aliviar da subida da sessão de quinta-feira, em que a descida dos juros foi condicionada pela decisão anunciada na véspera pela Standard & Poor's.
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O prémio de risco implícito na dívida portuguesa está a descer nesta sexta-feira e alivia da subida verificada na última sessão, quando foi condicionado pela deterioração da perspectiva da Standard & Poor's (S&P) para a dívida portuguesa.
Os juros implícitos nas obrigações portuguesas a dois anos recua 1,3 pontos base para 5,583% e, na emissão a cinco anos, a “yield” recua 0,4 pontos base para 6,595%, segundo as taxas genéricas da Bloomberg para o mercado secundário.
Nas restantes maturidades também se registam descidas, sendo a mais pronunciada na emissão a quatro anos, em que os juros recuam 2,4 pontos base para 6,415%. No prazo de 10 anos verifica-se a única excepção com os juros implícitos a avançarem 0,8 pontos base para 7,071%.
Verifica-se assim um alívio do prémio de risco da dívida portuguesa. Os investidores a exigirem uma rendibilidade menor para deterem dívida nacional, enquanto, no resto da Europa, os juros sobem.
Na quinta-feira, os juros portugueses também acabaram por descer. Contudo, o prémio de risco aumentou face às restantes economias da Zona Euro. Enquanto os juros do resto da região tiveram descidas mais pronunciadas, a dívida portuguesa viu o seu comportamento condicionado pela decisão da S&P e o prémio de risco nacional aumentou.