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Médio Oriente: Irão promete resposta mais forte em caso de retaliação israelita

O Presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, garantiu que o Irão "não procura a guerra", mas prometeu "uma resposta mais forte" em caso de retaliação israelita ao ataque massivo de mísseis, na terça-feira, de Teerão contra Israel.

Reuters
02 de Outubro de 2024 às 23:16
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O Presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, garantiu esta quarta-feira que o Irão "não procura a guerra", mas prometeu "uma resposta mais forte" em caso de retaliação israelita ao ataque massivo de mísseis, na terça-feira, de Teerão contra Israel.

Se Israel "quiser responder, teremos uma resposta mais forte", destacou o chefe de Estado, numa conferência de imprensa conjunta com o emir do Qatar, o xeque Tamim bin Hamad Al-Thani, em Doha.

O Irão "não procura a guerra, é Israel que nos pressiona para reagir", acrescentou Pezeshkian.

O líder iraniano reagiu um dia depois de um ataque iraniano contra Israel com recurso a cerca de 200 mísseis, 90% dos quais, segundo Teerão, atingiram o seu alvo.

Um grande número foi intercetado pelo sistema antimíssil, de acordo com o Exército israelita, que esclareceu hoje que os mísseis caíram sobre bases aéreas do país, sem causar danos.

Este ataque direto iraniano a Israel, o segundo desde abril, fez soar sirenes por todo o país, ferindo duas pessoas em Israel e matando um palestiniano na Cisjordânia ocupada, segundo os serviços de emergência e um responsável palestiniano.

"O objetivo malicioso do regime sionista é semear a insegurança e espalhar a crise na região", acusou ainda o Presidente iraniano.

"O que pedimos aos Estados Unidos e aos países europeus é que digam à entidade que estabeleceram na região [Israel] para parar o derramamento de sangue", acrescentou.

Com os seus ataques contra o Hezbollah no Líbano, Israel está a empurrar a região "para a beira do abismo", alertou, por sua vez, o Emir do Qatar.

O xeque criticou ainda os ataques israelitas na Faixa de Gaza, garantindo que Doha vai continuar os seus esforços de mediação para negociar um acordo de cessar-fogo na guerra desencadeada há quase um ano por um ataque do movimento islamita palestiniano Hamas palestiniano em solo israelita.

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