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Crédito ao consumo aumenta 4% em 2013

No ano passado, foram concedidos 3,6 mil milhões de euros em crédito ao consumo, anunciou a Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC). Este montante representa um crescimento de 4,2% face ao ano anterior.

15 de Abril de 2014 às 16:36
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Em comunicado, a associação refere que esta evolução é explicada pelo crescimento dos montantes concedidos no quarto trimestre. Nos últimos três meses do ano, foram emprestados 1,08 mil milhões de euros, mais 21% do que no mesmo período de 2012.

 

“O crescimento do crédito concedido resulta do aumento do crédito ‘stock’ [financiamento feito às empresas retalhistas] (47,2% do total de crédito) e do crédito ‘revolving’ [cartões de crédito e abertura de crédito em conta corrente] (22,5% do total de crédito) que cresceram 10,6% e 11,2%, respectivamente”, adianta a ASFAC.

 

No que se refere ao crédito clássico, que financia os bens de consumo duradouro (como é o caso dos automóveis), verificou-se uma quebra de 8,2% face a 2012. Contudo, no último trimestre, a evolução positiva tendo os montantes concedidos aumentado 7,4% face ao período homólogo.

 

“Desagregando o crédito clássico por tipo de produto financiado, verifica-se que a aquisição de meios de transporte é o que apresenta maior peso, com 72%, seguindo-se o crédito pessoal com 13,2% e a aquisição de artigos para o lar com 11,2%”, revela a associação. Neste segmento, apenas o crédito pessoal registou um aumento nos valores concedidos face a 2012.

 

Contudo, olhando apenas para quarto trimestre, obteve-se um aumento “significativo no crédito para aquisição de meios de transporte (aumento de 18,8%), o que permitiu fechar o ano com um valor ligeiramente inferior a 2012 (redução de 1,1%), recuperando-se parte das perdas registadas ao longo do ano de 2013 (face a 2012)”, sublinha a associação liderada por António Menezes Rodrigues.

 

No ano passado foram celebrados 254.656 de crédito clássico, dos quais 97,4% foram relativos a particulares. O valor médio atribuído por cada contrato ascendeu a 4.298 euros, mais 31,8% do que no ano anterior.  

 

“Apesar do último trimestre ser, geralmente, o período mais forte do ano – não tendo 2013 sido excepção – verificou-se também um ligeiro crescimento dos montantes financiados ao longo dos vários trimestres. Estes dados, juntamente com os indicadores económicos que têm sido divulgados, levam-nos a considerar que a retoma do sector está a dar sinais, esperando-se a sua consolidação este ano”, salienta António Menezes Rodrigues, presidente da ASFAC.

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