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Crédito ao consumo tem maior subida desde 2020 e cresce 6,6% face a 2023
O montante de empréstimo ao consumo subiu para um total de 21,8 mil milhões de euros, registando o maior crescimento desde março de 2020 em termos anuais. Desde o arranque do ano que estes empréstimos aceleram, em oposição à Zona Euro.
No último mês o montante de crédito ao consumo acelerou para o maior crescimento desde março de 2020, altura em que se iniciou a pandemia. Em julho, os empréstimos aumentaram 141 milhões de euros para um total de 21,8 mil milhões, um crescimento de 6,6% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Esta trajetória aceleração segue uma tendência oposta ao conjunto de países da área do euro a partir de maio.
Os novos dados divulgados pelo Banco de Portugal esta quarta-feira apontam ainda um crescimento anual de 1,6% do montante total de empréstimos a particulares.
Já para a habitação, o crédito somou 148 milhões ao valor registado em junho, para um total de 99,8 mil milhões de euros. Este é o maior crescimento anual desde maio do ano passado, com uma subida de 0,5% relativamente ao mês homólogo.
No que toca aos empréstimos dos bancos às empresas, no mês passado a taxa apresentou a primeira variação anual positiva desde dezembro de 2022: atingiu um total de 72,9 mil milhões de euros, mais 145 milhões face ao registado em junho e um acréscimo de 0,2% relativamente a julho de 2023.
Entre tipologias de empresas, as pequenas e médias empresas seguem a tendência de taxas negativas, este mês em 2,6% e 5,6%, respetivamente. Já as grandes e as microempresas seguem com uma trajetória positiva, com uma taxa de variação anual de 0,9% e 6,3%, respetivamente.
O setor da construção e atividades imobiliárias continua a somar taxas positivas, ao subir de 2,9% em junho para 3,2% em julho. Já as indústrias e eletricidade, assim como comércio, transportes e alojamento, apresentaram taxas de variação anual negativas e caíram para -1,5% e -1,9%, respetivamente.