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Novo Banco quer avançar com conversão de obrigações "tier 2" no valor de 400 milhões

O banco deverá propor-se a comprar até 400 milhões de euros em "notes" com maturidade em 2028 e deverá colocar novas obrigações "tier 2" no mercado, que vencem em 2033, segundo o memorando enviado à Euronext Dublin pelo Credit Suisse e o JP Morgan. A operação pode ou não avançar, estando em fase de consulta ao mercado.

Bruno Colaço

O Novo Banco quer avançar com uma operação de conversão de obrigações subordinadas "tier 2" que vencem em 2028 e com uma taxa de juro fixa de 8,5% e denominadas em euros por outras de igual natureza que maturam em 2033. 

Para tal, o banco deverá propor-se a comprar até 400 milhões de euros em "notes" com maturidade em 2028 e, paralelamente, deverá colocar novas obrigações "tier 2" no mercado, que vencem em 2033, segundo o memorando enviado à Euronext Dublin pelo Credit Suisse e o JP Morgan, os "dealer managers" desta operação. 

Este documento revela apenas a intenção da instituição liderada por Mark Bourke de avançar com esta operação, pelo que não significa que tal acontecerá necessariamente, estando a decorrer uma consulta ao mercado. 

A operação não tem data de arranque, mas no memorando está previsto que a conversão termine às 16 horas do próximo dia 30 de maio, sendo os resultados anunciados no dia seguinte. 

A taxa de juro das novas obrigações emitidas está "sujeita às condições de mercado". Para a compra das "notes" que vencem em 2028, o Novo Banco paga "em numerário igual a 100% do valor do capital das obrigações". A operação destina-se apenas a investidores institucionais. 

O Novo Banco pretende ainda "pagar os juros acumulados" destas obrigações. Não existe um montante mínimo de venda destas obrigações à instituição financeira.

O montante mínimo para a subscrição de novas obrigações com vencimento em 2033 é de 100 mil euros e múltiplos deste valor. 

O preço das novas obrigações deverá ser conhecido "antes da data limite do fim da oferta", sendo com base neste critério, e durante a operação, delimitado "o montante máximo" que irá aceitar de obrigações que vencem em 2028, sendo que este não poderá superar o montante da oferta das novas "notes".

"O oferente espera anunciar o montante máximo de aceitação logo que possível, após a fixação do preço das novas obrigações", esclarecem o JP Morgan e o Credit Suisse.

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