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Galp financia-se em 500 milhões a taxa de juro de 1%

A petrolífera nacional comunicou ao regulador dos mercados ter concluído uma emissão de dívida com maturidade a seis anos num valor de 500 milhões de euros. O juro final da emissão fixou-se em 1,0%.

A Galp indicou que a taxa de execução dos projectos de extracção no Brasil não foi afectada pela situação política. Além disso, a regulação no país é mais favorável, com a participação mínima que a Petrobras tem de ter nos projectos de exploração a baixar. No segmento de refinação, a petrolífera indicou que iniciou no ano passado um sistema para melhorar a eficiência e que pode gerar uma margem adicional de um dólar por barril. O preço-alvo é de 15,10 euros com recomendação de 'neutral'.
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Em comunicado enviado ao final da tarde desta quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Galp Energia informa ter hoje realizado uma emissão de dívida no valor de 500 milhões de euros e com maturidade em 2023. A taxa de juro da emissão foi de 1,0%.

A petrolífera acrescenta esperar que os títulos de dívida colocados sejam depois admitidos a negociação na bolsa londrina (London Stock Exchange).

Na informação prestada ao regulador, a Galp nota que a operação foi assessorada pelo BNP Paribas, pelo CaixaBI, pelo Deutsche Bank, pelo Société Générale e o pelo UniCredit.

De acordo com dados da agência Bloomberg, as ordens de compra superaram os 1.650 milhões de euros, ultrapassando em mais de três vezes a meta definida para o valor de emissão.

Apesar de os valores indicativos após o "spread" final dos títulos ter sido fechado apontar para uma taxa de juro final acima de 1%, a cotada acabou por se financiar pagando como contrapartida uma taxa de apenas 1,0%. 

  

A empresa liderada por Carlos Gomes da Silva foi pela última vez ao mercado de dívida em Setembro do ano passado, quando colocou 600 milhões de euros em obrigações a sete anos.

 

A emissão desta quarta-feira surge no mesmo dia em que o IGCP vai realizar uma emissão de obrigações do Tesouro a 10 anos e no dia seguinte aos juros da dívida pública portuguesa terem fixado um mínimo de mais de dois anos abaixo dos 2%.

 

 

 
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