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Escalada do conflito ameaça “rating” da dívida de Israel

A par das perdas humanas, um conflito de larga escala pode resultar num significativo aumento dos gastos militares, destruição de infraestruturas e, consequentemente, na deterioração da qualidade da dívida israelita.

Israel tem retaliado os ataques do Hamas. O bombardeamento de um hospital terá matado 500 pessoas.
Israel tem retaliado os ataques do Hamas. O bombardeamento de um hospital terá matado 500 pessoas. Mohammed Saber/EPA
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O conflito em Israel levou a agência Fitch a colocar o “rating” do país sob vigilância negativa, alertando que uma escalada do conflito com o grupo islâmico Hamas pode causar um corte na notação financeira.

A agência norte-americana avisou, num relatório publicado esta terça-feira, para o risco de que outros grupos hostis em relação a Israel possam juntar-se ao conflito (como o movimento islâmico libanês Hezbollah, outros grupos regionais armados ou mesmo o Irão) e agravar a situação.

A par das perdas humanas, um conflito de larga escala pode resultar num significativo aumento dos gastos militares, destruição de infraestruturas e, consequentemente, na deterioração da qualidade da dívida israelita.

Além da Fitch, a Moody’s já tinha também alertado na semana passada para este risco. Nunca nenhuma das três grandes norte-americanas – as duas referidas e a Standard and Poor’s – cortou o “rating” de Israel.

Os investidores reagiram aos avisos fazendo disparar em 80% os custos dos seguros contra incumprimento da dívida, os “credit default swaps” (CDS).

O Conselho Europeu realizou esta terça-feira uma reunião extraordinária onde houve um consenso alargado em relação à condenação total do Hamas e ao direito de Israel se defender, respeitando o direito humanitário internacional. “Temos de fazer tudo o que é possível para impedir uma escalada regional”, disse Charles Michel, presidente do Conselho.

Segundo dados das autoridades palestinianas citadas pela Reuters, morreram, em menos de duas semanas, 3.000 pessoas na Faixa de Gaza.

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