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Casalinho: "Enfrentamos mais volatilidade do que no passado"

As compras de dívida pelo BCE afectaram a liquidez dos mercados e, por isso, acentuaram as suas oscilações. Uma nova conjuntura que, para Cristina Casalinho, obriga as agências a terem de estar mais preparadas a actuar.

Miguel Baltazar/Negócios
24 de Junho de 2015 às 12:14
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O anúncio do programa de compra de activos pelo Banco Central Europeu veio alterar as dinâmicas do mercado de obrigações. Mas entre a queda das taxas de juro e o aumento da oferta, há também factores negativos. Uma das diferenças é que, agora, "enfrentamos mais volatilidade do que no passado", considera Cristina Casalinho. 

 

A presidente do IGCP justifica que "as condições de liquidez alteraram-se muito significativamente". Declarações proferidas e citadas pela Reuters esta quarta-feira, 24 de Junho, numa conferência em Lisboa, organizada pela International Securities Lending Association. 

 

Cristina Casalinho notou ainda que o ambiente de baixas taxas de juro, que dominou o mercado, levou a que as agências soberanas de dívida conseguissem "prolongar maturidades e conservar taxas de juro a níveis muitos baixos". Contudo, salientou, "o facto de as taxas de juro estarem cada vez mais voláteis, significa que as agências têm de ser muito mais flexíveis e prontas a actuar do que no passado". 

 

A responsável pela gestão da dívida nacional aproveitou ainda para reiterar que as restantes operações de financiamento em 2015 servirão para antecipar as necessidades de 2016. Tal como o Negócios avançou a 27 de Maio, o IGCP já assegurou o financiamento total para 2015, através da almofada de liquidez, das operações realizadas com dívida de médio e longo prazo e da subscrição de certificados. Além disso, tem já coberto 28% do montante que será preciso no próximo ano. 

 

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