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Ao minuto18.07.2023

Europa remata no verde com investidores de olho na "earnings season"

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.
Kai Pfaffenbach/Reuters
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18.07.2023

Europa remata no verde com investidores de olho na "earnings season"

As bolsas europeias remataram a sessão no verde, num dia em que as atenções dos investidores se viraram para os mais recentes resultados trimestrais e os comentários de diferentes governadores do Banco Central Europeu (BCE). 

O Stoxx 600, índice de referência para a região, somou 0,62% para 460,76 pontos, com praticamente todos os setores a registarem ganhos. Apenas os setores das telecomunicações, da tecnologia e das utilities (água, luz e gás) fecharam no vermelho, com quedas de -0,92%, -0,17% e -0,09%, respetivamente.

Entre as principais movimentações, a suíça Novartis valorizou 4,64%, depois de a farmacêutica ter revelado que os lucros aumentaram 7% face ao segundo trimestre do ano anterior. Além disso, a empresa reviu em alta as previsões para este ano e anunciou que planeia recomprar até 15 mil milhões de dólares de ações próprias.

O melhor desempenho no índice foi do grupo Ocado, que subiu 18,90% depois de ter anunciado que a Ocado Retail, que resultou de uma "joint-venture" com a Marks & Spencer, deverá regressar aos lucros este ano. 

Já a operadora de telecomunicações Tele2 recuou 10,62%, após ter anunciado um aumento significativo dos gastos.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax 30 somou 0,35%, o francês CAC-40 cresceu 0,38%, o italiano FTSE Mib valorizou 0,34%, o britânico FTSE 100 avançou 0,64% e o Aex, em Amesterdão, saltou 0,13%. Já o espanhol Ibex 35 subiu 0,19%.

18.07.2023

Euro à procura de direção face ao dólar

Euro e renminbi chinês estão na linha da frente para ganhar força à medida

Depois de subir esta manhã, o euro estabilizou contra o dólar, à boleia das declarações "dovish" de dois membros do conselho do Banco Central Europeu (BCE) sobre o futuro da política monetária na Zona Euro.

A moeda única negoceia na linha de água (0,01%) para 1,12 37 dólares.

O governador do banco central dos Países Baixos e membro do Banco Central Europeu (BCE), Klaas Knot, disse que, depois da subida dos juros diretores em julho, defender mais uma subida em setembro é, "no máximo, apenas uma possibilidade".

Esta terça-feira, também o governador do Banco de Itália, Ignazio Visco, uma voz mais "dovish" do BCE, defendeu que a inflação vai cair mais depressa do que o projetado pelo banco central.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras 10 divisas – permanece também praticamente inalterado (0,01%), nos 99,856 pontos.

18.07.2023

Moscovo fecha um pouco mais a torneira do crude e petróleo sobe 1%

O petróleo soma mais de 1%, tanto em Nova Iorque como em Londres, impulsionado pela decisão de Moscovo de avançar com um corte adicional das exportações de crude.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 1,4% para 75,19 dólares por barril.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – ganha 1,08% para 79,05 dólares por barril.

Nas últimas quatro semanas, o número de barris de crude exportados por via marítima pela Rússia caiu para mínimos de seis meses, de acordo com os números compilados pela Bloomberg.

Olhando para o futuro, o número de barris russos deve continuar em queda. No terceiro trimestre, a Rússia vai encurtar as exportações de petróleo em 2,1 milhões de toneladas, segundo o comunicado do Ministério da Energia do país.

O Kremlin cumpre assim a promessa de reduzir as exportações em agosto em 500 mil barris por dia.

Esta notícia ofusca assim a preocupação relativa à maior importadora do mundo, a China, depois de esta segunda-feira o país ter reportado uma evolução trimestral do PIB que ficou aquém do esperado.

18.07.2023

Ouro valoriza após comentários de governadores do BCE

Metal amarelo tem preservado valor ao longo do tempo. Bancos centrais têm reforçado as reservas, tendo comprado 1.136 toneladas em 2022.

O ouro está a valorizar, estando a beneficiar dos mais recentes comentários de governadores do Banco Central Europeu (BCE), que reforçaram a expectativa de que a autoridade monetária poderá terminar o ciclo de subidas dos juros mais rapidamente do que o esperado.

Klaas Knot, que é também presidente do banco central dos Países Baixos, deu a entender que, após a reunião do BCE da próxima semana, é "impossível afirmar" qual será o curso da política monetária. "Há muitos dados relevantes que serão divulgados até setembro", disse, deixando assim a porta aberta quanto aos próximos passos da autoridade monetária. 

Também Ignazio Visco, governador do Banco de Itália, defendeu que a inflação vai cair mais depressa do que o projetado pelo banco central. "O BCE projeta que, até ao final de 2025, a inflação irá cair até aos 2%, mas a minha convicção é de que isso acontecerá antes", rematou.

O ouro a pronto sobe 1,20% para 1.978,57 dólares por onça, enquanto o paládio cresce 2,09% para 1.318,75 dólares. Já a platina soma 1,02% para 989,95 dólares e a prata avança 0,38% para 24,94 dólares.

18.07.2023

Wall Street abre no vermelho com dados económicos abaixo do esperado

A bolsa dos EUA teve um fim de semana prolongado devido ao feriado do Memorial     Day, que se seguiu a uma semana com saldo positivo.

As bolsas norte-americanas abriram em terreno negativo, numa altura que os investidores assimilam os mais recentes dados económicos e dão praticamente como certo que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos vai subir as taxas de juro em 25 pontos base no encontro da próxima semana.

As vendas a retalho nos Estados Unidos registaram um aumento de 0,2% em junho, abaixo dos 0,5% esperados pelos economistas.

O índice de referência S&P 500 desliza 0,10% para 4.518,25 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite cede 0,33% para 14.198,22 pontos e o industrial Dow Jones mantém-se inalterado nos 34.585,04 pontos.

Entre as principais movimentações, o Bank of America, o segundo maior banco no país, sobe mais de 3% depois de ter anunciado um aumento de 19% dos lucros no segundo trimestre, enquanto o Morgan Stanley valoriza mais de 4% no dia em que divulgou que fechou o último trimestre com lucros de 2,18 mil milhões de dólares. Isto apesar de, ainda assim, o valor representar uma queda de 13% face ao mesmo período do ano anterior.

"Os consumidores continuam a registar constrangimentos devido às taxas de juro mais altas e preços mais elevados. Contudo, um mercado laboral robusto e um alívio gradual das pressões inflacionistas parecem estar a apoiar o consumo por agora", afirmou Rubeela Farooqi, economista na High Frequency Economics, à Bloomberg.

18.07.2023

Euribor sobe a três e 12 e mantém-se a seis meses

As taxas Euribor subiram hoje a três e a 12 meses e mantiveram-se a seis meses, face a segunda-feira, sendo que no prazo mais curto se fixaram em novo máximo desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 4,160%, mais 0,010 pontos, depois de ter subido até 4,193% em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados referentes a maio de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,3% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 34,4% e 22,8%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 7 de julho de 2022, manteve-se hoje nos 3,962%, face a segunda-feira, igualando o valor máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou hoje para 3,705%, mais 0,020 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

18.07.2023

BCE ameniza começo das negociações na Europa

A Europa começou o dia de forma mista, com os investidores atentos ao futuro da política monetária levada a cabo pelo Banco Central Europeu (BCE) para combater a inflação.

O Stoxx 600 – "benchmark" para a região – sobe 0,16% para 458,63 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice, saúde e serviços financeiros comandam ganhos.

O movimento deste segundo setor ocorre horas antes de serem divulgadas nos EUA as contas do Bank of America e Morgan Stanley.

Entre as principais praças europeias, Madrid  recua 0,24% e Frankfurt negoceia na linha de água (-0,03%).

Já Paris ganha 0,25%, Londres soma 0,13%, Amesterdão negoceia na linha de água (0,04%) , à semelhança de Milão (0,05%). Por cá, a bolsa de Lisboa sobe 0,18%.

Ignazio Visco, membro do conselho do BCE, afirmou que a inflação pode cair mais rapidamente do que o esperado pelas projeções publicadas no mês passado pela autoridade monetária.

Também Klaas Knot, líder do banco central holandês, salientou que a subida das taxas de juro diretoras é "uma necessidade", mas depois desta reunião, apostar em mais uma subida "é apenas uma probabilidade".

"De julho para a frente, devemos observar de forma cuidadosa o que os dados nos dizem sobre a distribuição dos riscos", alertou Klaas Knot.

18.07.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros aliviam na Zona Euro, no mesmo dia em que Ignazio Visco, membro do conselho do BCE, ter afirmado que a inflação pode cair mais rapidamente do que o esperado pelas projeções publicadas no mês passado pela autoridade monetária.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro – alivia 4,1 pontos base para 2,430%.

Os juros das obrigações portuguesas com vencimento em 2033 subtraíram 4,4 pontos base para 3,133%.

A rendibilidade da dívida espanhola com a mesma maturidade recuou 4,6 pontos base para 3,454%.

A "yield" das obrigações italianas a dez anos aliviou 5,1 pontos base para 4,095%.

18.07.2023

Otimismo de Visco dá força ao euro

O euro sobe 0,28% para 1,1268 dólares, depois de Ignazio Visco, membro do conselho do BCE, ter afirmado que a inflação pode cair mais rapidamente do que o esperado pelas projeções publicadas no mês passado pela autoridade monetária.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras divisas – cai 0,22% para 99,62 pontos, numa altura que os investidores aguardam os dados das vendas a retalho.

O dólar australiano negoceia na linha de água (-0,04%) para 0,6808 dólares norte-americanos, no mesmo dia em que foram publicadas as atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal australiana.

18.07.2023

Powell e Yellen puxam brilho ao ouro

O ouro valoriza, com os investidores a avaliarem o impacto da lenta recuperação chinesa na economia global e a analisarem a possibilidade do ciclo de aperto monetário levado a cabo pela Reserva Federal (Fed) norte-americana poder estar perto de chegar ao fim.

O ouro soma 0,41% para 1.962,98 dólares por onça. Prata, platina e paládio seguem esta tendência positiva.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, reagiu ao abrandamento da economia chinesa, reconhecendo que este facto pode ter um impacto negativo para os EUA, mas afastou a possibilidade de recessão.

Passando da política económica para a monetária, os investidores no mercado de "swaps" apontam para uma probabilidade de 97,3% de a Fed subir os juros em diretores em mais 25 pontos base este mês.

18.07.2023

O que Pequim tira, o Kremlin dá: petróleo sobe

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

Depois de tombar cerca de 4% nas duas últimas sessões, o petróleo recupera parcialmente.

A intenção de Moscovo de cortar na exportação de ouro negro – levando a um aperto do lado da oferta – compensou a preocupação com a desaceleração da economia chinesa, a maior importadora de crude do mundo.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – soma 0,16% para 74,27 dólares por barril.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cresce 0,10% para 78,58 dólares por barril.

No terceiro trimestre, a Rússia vai encurtar as exportações de petróleo em 2,1 milhões de toneladas, segundo o comunicado do Ministério da Energia do país.

O Kremlin cumpre assim a promessa de reduzir as exportações em agosto em 500 mil barris por dia em agosto.

18.07.2023

Ventos chineses continuam a fazer mossa na Ásia. Europa aponta para o verde

Os números do PIB chinês, que sinalizaram a lenta recuperação da China, continuaram a fazer mossa na sessão asiática esta terça-feira.

Pela China, Hong Kong caiu 1,9%, tendo registado o pior desempenho da região, colocando o MSCI Ásia Pacífico em mínimos de uma semana. Por sua vez, Xangai desvalorizou 0,2%.

Já no Japão, o Nikkei somou 0,32% e o Topix valorizou 0,59%.  Na Coreia do Sul, o Kospi perdeu 0,52%.

O PIB da China registou um crescimento homólogo de 6,3% no segundo trimestre do ano, abaixo dos 7,1% esperados pelos economistas ouvidos pela Bloomberg. 

Perante estes dados, vários bancos de investimento, como o JPMorgan, Morgan Stanley e Citigroup cortaram as estimativas de crescimento da economia chinesa para este ano para 5%.

Pela Europa, os investidores também se mantém atentos a estes dados, estando os futuros sobre o Euro Stoxx 50 a subir 0,1%.

"A Europa e as ações europeias são bastante sensíveis ao que está à acontecer na China", salienta Charles-Henry Mochau, diretor de investimentos do Banque Syz & Co.

Do lado dos EUA, a própria secretária do Tesouro, Janet Yellen, alertou para o potencial impacto deste fator no crescimento da economia.

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