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Subida dos juros na Zona Euro em setembro "é, no máximo, uma possibilidade"

Klaas Knot, governador do banco central dos Países Baixos, sublinha que não é certo que os juros subam depois da reunião de política monetária agendada para este mês. No mesmo dia, o homólogo italiano defendeu que a inflação vai cair mais rapidamente do que o esperado.

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O governador do banco central dos Países Baixos e membro do Banco Central Europeu (BCE) defende que depois da subida dos juros diretores em juros em julho, tudo está no máximo campo das possibilidades.

"Para julho, acho que é uma necessidade aumentar [as taxas de juro diretoras]", começou por explicar Klaas Knot.

Já olhando para depois desta reunião de política monetária, apontar para uma nova subida dos juros diretores "é, no máximo, uma possibilidade, mas de forma alguma uma certeza", acrescentou o governador que já salientou que não se considera um "falcão", apesar de assim ser conhecido.

No último encontro de política monetária, a presidente do BCE, Christine Lagarde já tinha deixado claro que as taxas de juro iriam aumentar em julho.

Olhando para os próximos meses, "é impossível afirmar", sobre as direções dos votos dos governadores sobre o caminho da política monetária, já que "há muitos dados relevantes que serão divulgados até setembro", acrescentou Klaas Knot.

Esta terça-feira, também o ainda governador do Banco de Itália, Ignazio Visco, uma voz mais "dovish" do BCE, defendeu que a inflação vai cair mais rápido do que o projetado pelo banco central.

"O BCE projeta que até ao final de 2025 a inflação irá cair até aos 2%, mas a minha impressão é que tal será mais rápido", rematou Visco. A inflação abrandou para uma evolução de 5,5%, em termos homólogos, em junho na Zona Euro.  

No último encontro, o BCE subiu as taxas de juro em 25 pontos base. A taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento passa assim para 4%, a aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez para 4,25% e à facilidade permanente de depósito para 3,5%. Em menos de um ano, a autoridade monetária liderada por Christine Lagarde aumentou assim o preço do dinheiro em 400 pontos base.

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