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PSI-20 vê quarta sessão em alta com Jerónimo Martins a impulsionar

A bolsa nacional segue a tendência europeia e mantém a trajetória ascendente que se verifica há quatro sessões, embora com uma subida ligeira. A Jerónimo Martins é o peso pesado que contribui.

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01 de Fevereiro de 2019 às 08:11
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A bolsa nacional abriu em alta, com o índice de referência, o PSI-20, a subir uns ténues 0,05% para os 5.131,51 pontos. A contribuir estão 10 cotadas a subir, e apenas quatro seguem em queda e outras quatro inalteradas.

Na Europa, o sentimento é positivo, depois de janeiro ter ficado marcado como o mês de maiores subidas em três anos. Nos mercados internacionais, a negociação deverá ser marcada pelas conversações entre os Estados Unidos e a China para a resolução do conflito comercial, que tiveram lugar em Washington até esta-quinta feira, e decorreram na presença de altos representantes de ambos os países. Da reunião não resultaram quaisquer  avanços concretos, tendo ficado apenas a intenção de continuar a negociar, quando o período de tréguas se aproxima - está em vigor até ao próximo dia 1 de março.

Por cá, a Jerónimo Martins é o peso pesado que mais se destaca, ao avançar 0,69% para os 12,45 euros. No verde, destaque ainda para a EDP, que valoriza 0,31% para os 9,78 euros no dia que sucede à apresentação dos resultados previsionais relativos a 2018. A empresa informou os investidores de aumentos nos negócios de produção e de distribuição, embora note paralelamente uma quebra na venda de eletricidade na Península Ibérica, sofrendo sobretudo com as perdas dos clientes indusatriais em Espanha.  

A travar maiores ganhos estão sobretudo a Galp e o BCP. A petrolífera perde 0,70% para os 13,55 euros e o banco liderado por Miguel Maya desce 0,54% para os 23,97 cêntimos. 

A Galp posiciona-se desta forma em trajetória contrária à da matéria-prima que explora, numa altura em que o barril de Brent, cotado em Londres e referência para a Europa, regista ganhos de 0,28% para os 61,01 dólares. O otimismo na negociação do ouro negro é contudo travado por dados económicos que apontam para um abrandamento na produção industrial chinesa, o que poderá cortar a procura por este ativo. Os receios são acentuados pela falta de avanços nas conversações entre Pequim e Washington, que poderão ditar um abalo mais profundo na economia chinesa. 

(Notícia atualizada às 08:22)

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