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Abertura dos mercados: Bolsas europeias prolongam ganhos pela quarta sessão mas petróleo não resiste a travão chinês

O sentimento generalizado nos mercados é de otimismo, embora os ganhos nas bolsas sejam ligeiros e o petróleo negoceie em terreno negativo.

Europa em queda apesar do aumento da confiança dos empresários alemães
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O mercado em números
PSI-20 sobe 0,23% para 5.140,66 pontos

Stoxx 600 avança 0,32% para os 359,81 pontos 

Nikkei ganhou 0,07% para os 20.788,39 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal estável nos 1,619% 

Euro estável nos 1,1448 dólares

Petróleo cai 0,26% para os 60,68 dólares por barril em Londres


Bolsas europeias sobem pela quarta sessão

As principais praças europeias seguem em alta, permitindo ao Stoxx 600, o agregador de referência europeu, uma subida de 0,32% para os 359,81 pontos, fechando a semana com um ciclo de quatro sessões consecutivas de ganhos. Esta sexta-feira o setor automóvel é o que se destaca no verde, com uma subida de 1,44%. Numa altura em que os investidores têm muitos resultados de empresas para analisar, o sentimento é positivo, depois de janeiro ter ficado marcado como o mês de maiores ganhos em três anos. Deutsche Bank e CaixaBank estão a reagir em queda aos números anunciados e ontem a Amazon também anunciou resultados que ficaram abaixo do esperado. 

 

O arranque de fevereiro deverá ser marcado pela reunião que terminou esta quinta-feira entre os Estados Unidos e a China. Os dois países continuam sem anunciar avanços concretos nas negociações comerciais, deixando apenas a promessa de continuar as conversações enquanto o final do período de tréguas se aproxima – é já no próximo dia 1 de março. 

 

Por cá, o PSI-20 segue a tendência ascendente das pares e sobe 0,23% para 5.140,66 pontos. A impulsionar está a Jerónimo Martins e o setor do papel. As papeleiras Navigator e Altri tomam conta da dianteira dos ganhos, com a primeira a somar mais de 2%, depois de ter anunciado uma subida nos preços de venda do papel na América do Norte, já após o fecho da última sessão.

Dólar estável à espera dos dados do mercado de trabalho nos EUA

A moeda norte-americana segue estável face às principais divisas mundiais, com os investidores a aguardarem com expectativa a divulgação do relatório do emprego referente a janeiro nos Estados Unidos. A Reserva Federal prometeu ser paciente na alteração da política monetária, pelo que a evolução da economia norte-americana no arranque de ano é fundamental para perceber se os juros vão continuar a subir ou haverá lugar a uma pausa. A alteração de discurso da Fed penalizou a moeda norte-americana nas duas últimas sessões. Hoje o euro segue estável nos 1,1448 dólares, sendo que a moeda europeia também tem sido penalizada pelos dados económicos fracos na Zona Euro.

 

Juros de Portugal perto de mínimos de abril

A "yield" das obrigações do Tesouro a 10 anos segue estável nos 1,619%, um nível que está próximo dos mínimos de abril que foram fixados no final do ano passado. Na restante dívida soberana europeia a tendência também é de fracas oscilações, depois das quedas das taxas das últimas sessões, que foram motivadas pelos dados económicos fracos que foram divulgados na Zona Euro. O BCE está mais pressionado a não subir a taxa de juro de referência este ano, o que beneficia a dívida europeia. Hoje o Eurostat publica a estimativa rápida para a inflação de janeiro na Zona Euro.

 

Petróleo inverte ganhos. China pressiona o travão 

O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, está a cair 0,26% para os 60,68 dólares dólares, enquanto o "irmão" West Texas Intermediate, cotado em Nova Iorque, já regista quebras na ordem dos 0,20%. O otimismo quanto ao ouro negro é travado por dados económicos que apontam para um abrandamento na produção industrial chinesa, o que poderá cortar a procura por este ativo. Os receios são acentuados pela falta de avanços nas conversações entre Pequim e Washington, que poderão ditar um abalo mais profundo na economia chinesa. 

Ouro caminha para a segunda semana de ganhos

O ouro está a desvalorizar 0,2% para os 1.318,06 dólares por onça, aliviando do máximo de nove meses que atingiu na última sessão. Esta correção do metal precioso não impede que acumule a segunda semana seguida de ganhos, tirando partido da alteração de discurso da Reserva Federal, que tem enfraquecido o dólar.  Os receios em relação ao desenrolar do conflito comercial entre Estados Unidos e China são outro fator que tem impulsionado a cotação do ouro.

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