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Ao minuto09.12.2022

Europa regressa aos ganhos na expectativa de alívio monetário

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

As ações globais foram a categoria de fundos de investimento que mais contribuiu para o aumento do valor em outubro.
Mike Segar/Reuters
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09.12.2022

Europa regressa aos ganhos na expectativa de alívio monetário

As bolsas europeias inverteram a tendência dos últimos dias e avançaram esta sexta-feira. O Stoxx 600 valorizou 0,84%, com os investidores otimistas quanto ao impacto positivo dos novos dados da inflação na política monetária da Reserva Federal. A inflação nos Estados Unidos deve ser conhecida na próxima semana, e, de acordo com a Bloomberg, os economistas acreditam que será a subida mais suave do ano.

Os setores das viagens e serviços financeiros foram os que registaram melhores desempenhos, num dia em que quase todos os 20 setores europeus estiveram a verde.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,74%, o AEX em Amesterdão ganhou 0,60%, o francês CAC-40 valorizou 0,46%, o espanhol IBEX 35 avançou 0,78%, o italiano FTSE MIB subiu 0,29% e o britânico FTSE pulou 0,06%.

 

"As bolsas europeias vão entrar numa nova semana com muito movimento entre os bancos centrais e demasiado otimismo", disse à Bloomberg Joachim Klement, da Liberum Capital. A Liberum estima que as bolsas europeias valorizaram 5% a 10% mais do que seria justificado. "Isto normalmente cria as condições para um comportamento de 'comprar com base nos rumores, vender com base nos factos', onde podemos verificar alguma fraqueza do mercado, em resposta à [possibilidade de a] Fed suavizar o seu ciclo de subida de taxas", frisou Klement.

09.12.2022

Maior apetite pelo risco afasta investidores da dívida e agrava juros

Os juros da dívida soberana na Europa fecharam em alta, num dia de maior apetite dos investidores por ativos de risco, como as ações, levando a uma menor procura por obrigações – o que faz subir as "yields".

 

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos somaram 11,7 pontos base para 2,843%,

 

Por seu lado, em França os juros no mesmo vencimento avançaram 11,4 pontos base para se fixarem em 2,391%.

 

Já as "yields" das Bunds alemãs a 10 anos, referência para a Europa, acompanharam o movimento de subida, a agravrem-se em 11,3 pontos base para 1,923%.

 

Em Itália e Espanha, também no vencimento a 10 anos, as "yields" subiram 14,1 e 12,1 pontos base, para 3,820% e 2,939%, respetivamente.

09.12.2022

Ouro sobe com expectativas positivas sobre a inflação nos EUA

Os preços do ouro valorizaram esta sexta-feira, com o dólar a registar modestas oscilações, numa altura em que os investidores tentam antecipar os novos dados da inflação nos Estados Unidos, que vão ser divulgados na próxima semana e podem influenciar o ritmo da Reserva Federal. O metal precioso cede cerca de 0,18% para 1.792,42 dólares por onça.

Na quarta-feira o ouro chegou a valorizar mais de 1% suportado por um recuo na divisa norte-americana - que torna o metal mais barato para compradores noutras divisas - e nas "yields" das obrigações dos Estados Unidos.

O ouro já valorizou cerca de 10% no espaço de cinco semanas, acompanhando a desvalorização do dólar, no seguimento de sinais de que o banco central norte-americano poderá abrandar a sua política monetária. De acordo com a Bloomberg, os economistas acreditam que os próximos dados vão revelar uma subida da inflação ao ritmo mais lento do ano.

"A não ser que os bancos centrais ou a Fed consigam engendrar uma milagrosa aterragem suave", o mais provável é que haja um cenário favorável para o ouro na segunda metade do próximo ano, disse à agência John Reade, do World Gold Council.

O euro encontra-se neste momento a cair 0,14% face ao dólar. A moeda única vale agora 1,0541 dólares.

09.12.2022

Petróleo sobe com foco na Rússia

Os preços do petróleo seguem a negociar em alta nos principais mercados internacionais, depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ter dito que poderá cortar a produção de petróleo devido ao "estúpido" limite aos preços do crude da Rússia imposto pelo Ocidente.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a somar 0,54% para 76,56 dólares por barril.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 0,78% para 72,02 dólares por barril.

 

Apesar da subida de hoje, os preços do Brent e do WTI estão a caminho de pesadas perdas no cômputo sa semana (com as quedas a rondarem os 10%), devido aos receios em torno das perspetivas económicas na China, Europa e EUA.

09.12.2022

Wall Street no vermelho após preços na produção acima do esperado

O fenómeno é conhecido dos mercados financeiros, mas pouco compreendido. Os gastos com o início do ano escolar e a revisão de projeções dos analistas podem estar entre os fatores.

Wall Street arrancou a sessão no vermelho, pressionada pelos dados do índice de preços na produção nos EUA, acima do esperado, que dão margem à continuação do endurecimento da política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed).

O industrial Dow Jones cai 0,14% para 33.727,87 pontos, enquanto o S&P 500 negoceia na linha d' água mais inclinado para o vermelho (-0,06%) para 3.961,03 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 0,23% para 11.055,66 pontos.

O índice de preços no produtor dos EUA aumentou 0,3% em novembro em cadeia, pela terceira vez consecutiva, enquanto em termos homólogos cresceu 7,4%, acima do que era esperado, revelam os dados publicados esta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho.

Os economistas consultados pela Reuters esperavam um aumento de 0,2% em cadeia e de 7,2% em termos homólgos.

As atenções estão agora viradas para a próxima semana. O mercado espera que a Fed suba na reunião da próxima semana a taxa de juro de referência em 50 pontos base, depois de quatro aumentos de 75 pontos base.

Um estudo do Bank of America, citado pela Bloomberg, aponta para que o ciclo de subida dos juros termine apenas em março do próximo ano.

Para Chris Zaccarelli, diretor de investimentos da Independent Advisor Alliance, "é provável que a Fed siga os planos de abrandar o ritmo de aumentos de 75 pontos base para 50 pontos base por reunião".

Para já, o especialista alerta que a possibilidade da existência do "rally do Pai Natal" este ano, dependerá da divulgação dos dados da inflação na ótica do consumidor que serão divulgados na próxima terça-feira. Estes dados fornecerão pistas sobre as decisões de política monetária que serão tomadas pelo banco central no encontro da próxima semana.

09.12.2022

Europa arranca mista. Credit Suisse ganha 2% após conclusão de aumento de capital

O banco, que tem enfrentado problemas ao nível do capital e da confiança os acionistas, vai apresentar um plano de reestruturação a 27 de outubro.

O Stoxx 600 oscila entre ganhos e perdas, depois de cinco dias de negociação em terreno negativo, numa altura que os investidores aproveitam para comprar ações com avaliações mais baixas, antes das decisões do trio de bancos centrais na próxima semana.

Depois de crescer 0,3%, o Stoxx 600 negoceia na linha d’ água (-0,06%) para 435,20 pontos. Dos 20 setores que compõe o "benchmark" europeu, recursos minerais e viagens lideram os ganhos, enquanto as Telecom comandam as perdas.

Depois de sete semanas de ganhos para vários índices, esta semana foi marcada por perdas, numa altura em que os investidores temem que as políticas monetárias dos bancos centrais encaminhem as economias para uma recessão. Para a semana, BCE, Fed e Banco de Inglaterra reúnem-se.

Na Zona Euro, os especialistas consultados pela Bloomberg apontam para uma subida de 50 pontos base das taxas de juro na próxima semana.

Nas restantes praças europeias, Madrid avança 0,11%, Amesterdão e Frankfurt negoceiam na linha d’ água (0,09%), enquanto Londres (-0,11%) e Amesterdão (-0,17%) caem. Milão perde também 0,15%  enquanto, por cá, Lisboa desliza 0,11%.

Entre os principais movimentos de mercado, destacam-se as ações do Credit Suisse, que sobem 2,07%, depois de o banco dar conta que concluiu o aumento de capital de 4 mil milhões de francos suíços (4,05 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual).

09.12.2022

Juros agravam-se na Zona Euro antes de semana agitada por bancos centrais

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravam-se na última sessão, antes do arranque de uma semana agitada marcada por decisões de política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed), Banco Central Europeu (BCE) e Banco de Inglaterra (BoE).

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a região – agrava 4,6 pontos base para 1,856%.

Por sua vez, os juros da dívida italiana a dez anos acumulam 7 pontos base para 3,749%.

Na Península Ibérica, os juros das obrigações nacionais a dez anos agravam 4,3 pontos base para 2,769%, enquanto a "yield" da dívida espanhola com a mesma maturidade cresce 5,2 pontos base para 2,870%, acima da "yield" portuguesa.

09.12.2022

Queda do dólar dá força ao ouro. Euro acima da paridade com dólar há mais de um mês

O ouro avança pelo quarto dia consecutivo em efeito espelho contra o dólar, o qual segue mais inclinado para terreno negativo, numa altura em que já se faz a contagem decrescente para a divulgação dos dados da inflação nos EUA, assim como as reuniões de política monetárias dos bancos centrais nos EUA, Zona Euro e Inglaterra. Também o euro beneficiou do recuo da nota verde.

 

O índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da moeda norte-americana contra 10 divisas rivais – cai 0,09% para 104,73 pontos. 

 

A esperança de um abrandamento do ritmo da subida dos juros diretores norte-americanos, reforçada pelas declarações de Powell na semana passada, pressionaram o dólar, tornando as matérias-primas denominadas na nota verde, incluindo o ouro, a tornarem-se mais atrativas para quem negoceia com outras moedas.

 

Também o euro aproveita a fraqueza do "green cash", estando a somar 0,14% para 1,0571 dólares. A moeda única está há um mês e dois dias em paridade ou ligeiramente acima desta fasquia contra o dólar.

Por sua vez, o ouro cresce 0,13% para 1.791,48 dólares a onça. Nas últimas cinco semanas, o metal amarelo subiu mais de 10%, impulsionado pela queda do dólar.

09.12.2022

Petróleo prestes a registar perda semanal de 10%

Há vários fatores prontos a entrar em ação que poderão manter as cotações do “ouro negro” em alta.

O petróleo está prestes a fechar a semana com uma perda de cerca de 10% tanto em Nova Iorque como no mercado londrino, numa semana marcada também pela volatilidade entre o anúncio da flexibilização da política "zero covid-19" de Pequim e as perturbações do abastecimento de crude nos EUA.

Já esta sexta-feira, o West Texas Intermediate – negociado nos EUA – soma 0,64% para 71,92 dólares por barril, tendo no acumulado da semana desvalorizado 9,99%.

Já o Brent do Mar do Norte – que serve de referência para as importações europeias – cresce também 0,64%, mas para 76,64 dólares por barril, tendo no entanto perdido 10,38% no acumulado da semana.

"O petróleo tem sido arrastado pelos receios relativos à recessão", explicou Vishnu Varathan, o reponsável pelo departamento de estratégia para o mercado asiático do Banco Mizuho, em declarações à Bloomberg. 

09.12.2022

Ásia fecha em alta e Europa aponta para o verde

A Europa aponta para um arranque de sessão em terreno positivo, enquanto a sessão asiática fechou em alta, numa altura em que também as "yields" aliviam no mercado da dívida, à medida que os investidores digerem os mais recentes números da inflação chinesa e aguardam as reuniões da Reserva Federal norte-americana (Fed), Banco de Inglaterra (BoE) e Banco Central Europeu (BCE) na próxima semana.

 

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,4%.

 

O índice de preços ao produtor (PPI) caiu 1,3% em novembro na China em termos homólogos, mantendo-se inalterado quando comparado com outubro e ficando abaixo das expectativas dos economias consultados pela Reuters que apontavam para uma queda de 1,4%.

 

Já o índice de preços no consumidor aumentou em novembro, mas no ritmo mais lento em oito meses, com a taxa de inflação anual a subir 1,6%, uma queda substancial face aos 2,1% alcançados em outubro e em linha com as estimativas dos especialistas.

 

Assim, o Hang Seng em Hong Kong subiu 2,42% a par de Xangai que valorizou 0,4%. No Japão, o Topix somou cerca de 1% enquanto o Nikkei ganhou 1,18%. Pela Coreia do Sul, o Kospi arrecadou 1,10%.

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