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Ao minuto28.03.2025

Europa pintada de vermelho em antecipação a mais tarifas dos EUA

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.

Kamil Zihnioglu/AP
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28.03.2025

Europa pintada de vermelho em antecipação a mais tarifas dos EUA

As bolsas europeias terminaram mais uma sessão no vermelho, o que deixa o "benchmark" do Velho Continente na terceira semana consecutiva de perdas. 

Em fevereiro, os investidores mostraram menos apetite pelo risco, num mês marcado exclusivamente pela questão das tarifas dos EUA, que poderão vir a fazer mossa na economia do bloco.

O sentimento do mercado piorou, depois de esta quarta-feira o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter imposto uma taxa de 25% sobre veículos fabricados importados, o que deixa o setor europeu vulnerável. 

"As tarifas sobre os automóveis fizeram com que os investidores reconhecessem que, embora talvez não tão amplas, as medidas anunciadas a 2 de abril podem ter maior impacto do que o esperado anteriormente ", disse Norman Villamin, do Union Bancaire Privée, à Bloomberg.

A ameaça já fez com que a União Europeia esteja a ponderar algumas cedências para que a administração norte-americana anule algumas das tarifas. 

O índice Stoxx 600 - de referência para a Europa – cedeu 0,77%, para os 542,10 pontos. Na semana, perdeu 1,4%. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark", os setores das viagens e lazer e das matérias-primas foram os que mais pressionaram, com perdas de perto dos 3%. 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax caiu 0,96%, o francês CAC-40 cedeu 0,93%, o espanhol IBEX 35 desvalorizou 0,84%, o italiano FTSEMIB perdeu 0,92% e o holandês AEX recuou 0,79%. O britânico FTSE 100 perdeu modestos 0,09%.

Nos movimentos empresariais, o Deutsche Bank cedeu 3% com o anúncio de reformulações da gestão, como a saída do vice-presidente do banco. O CEO renovou o contrato.

As ações da Ubisoft acabaram por perder quase 2% após terem escalado até 12% no início da sessão, devido aos planos da empresa de criar outra subsidiária.

No retalho, a Puma perdeu mais de 4% depois de as perspetivas da concorrente Lululemon  terem revelado preocupações quanto aos gastos dos consumidores, arrastando o setor até ao vermelho esta sexta-feira.

28.03.2025

Alívio de juros na Zona Euro. "Gilts" com maior descida

As "yields" das obrigações soberanas europeias registaram um alívio generalizado. A União Europeia está a estudar as cedências que pode fazer para que a administração norte-americana anule algumas das tarifas que estão em vigor e que deverão aumentar a partir da próxima quarta-feira, 2 de abril.

O desemprego na Alemanha subiu para 6,4% em março. Após estes dados, os juros das obrigações alemãs a 10 anos, de referência para a Europa, terminaram a sessão com uma quebra de 4,6 pontos base para 2,725%.

Já a rendibilidade da dívida italiana recuou 3,2 pontos base para 3,846%

Já em Espanha e França, a queda foi de 3,5 pontos base para 3,359% e 3,430%, respetivamente. A inflação nos dois países surpreendeu os investidores pela positiva, já que ficaram abaixo das expetativas - o que está a ser visto como um argumento para que o Banco Central Europeu (BCE) volte a reduzir as taxas de juro na reunião de abril. 

Em Portugal, a descida das "yields" esteve em linha com as congéneres europeias, com um recuo de 3,6 pontos base para 3,233%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas a 10 anos, que registaram um alívio significativo de 9,3 pontos base para 4,693%. As vendas no retalho no Reino Unido cresceram de forma inesperada pelo segundo mês consecutivo em fevereiro, o que poderá indicar uma maior confiança dos consumidores britânicos, já que o consumi privado representa dois terços da economia.

28.03.2025

Dólar cede após aumento abaixo do esperado das despesas pessoais

O euro acumula um ganho de 2,57% face ao dólar desde o início do ano, apesar da retoma da divisa dos EUA nas últimas semanas.

O dólar está a ceder contra a maioria dos pares, depois da inflação ter aumentado nos EUA e de os dados terem revelado uma subida das despesas pessoais inferior ao antecipado pelos economistas.

índice de preços das despesas pessoais de consumo (PCE) dos Estados Unidos ficou em linha com as projeções dos analistas e registou uma subida de 0,3% em fevereiro, quando comparado com o primeiro mês do ano. 

Os dados dão sinais de que a economia dos EUA pode estar a abrandar, algo que os mercados temem desde o início da guerra das tarifas "que marcou os primeiros três meses desta administração", disse Helen Given, da Monex, à Bloomberg.

Assim, os investidores parecem estar cada vez menos otimistas com o trajeto que a inflação nos EUA está a adotar. O euro sobe 0,18% para 1,0821 dólares, enquanto a nota verde cede 0,76% para 149,89 ienes. 

A divisa nipónica teve ainda impulso pelo facto de novos dados terem mostrado que o custo de vida em Tóquio está a aumentar, o que dá força ao Banco do Japão para subir as taxas de juro. 

Já a libra segue com algumas perdas face ao dólar e ao euro, depois de as vendas no retalho no Reino Unido terem registado uma forte subida desde o início de 2025, acrescentando provas de que a economia britânica está a começar a sair da estagnação que tem perseguido o Governo trabalhista desde que chegou ao poder, no verão passado.

28.03.2025

Ouro abranda mas paira perto do 18º recorde do ano

As tarifas de 25% dos EUA sobre carros fabricados importados continuam a sustentar os preços do ouro, que esta manhã atingiu um novo recorde, com a onça a custar 3.085 dólares. 

Esta tarde, o metal amarelo sobe 0,81% para 3.080,87 dólares por onça e deve fechar a quarta semana de valorizações consecutivas. No ano, a subida vai nos 17%. 

A prata também negociava perto de máximos de 2012, mas, entretanto, recuou para 34,11 dólares. Assim como o ouro, o metal precioso beneficiou da forte procura dos investidores por ativos-refúgio. Também os receios sobre potenciais tarifas atraíram grandes quantidades de Londres para os cofres dos EUA.

28.03.2025

Tarifas afetam procura por crude. Petróleo em queda

Há muitos fatores em jogo e um deles é a procura da China, que é o maior importador mundial de crude.

Os preços do petróleo estão a perder terreno neste final de semana, enquanto o mercado segue preocupado que as tarifas impostas por Donald Trump sobre os parceiros comerciais possam impactar a procura energética.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os Estados Unidos (EUA) – perde 0,73% para os 69,41 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar também 0,76% para os 72,78 dólares por barril.

Ainda assim, as cotações estão a caminho de fechar a terceira semana consecutiva de ganhos, com ambos a subir cerca de 2%, à boleia de um cenário de excesso de oferta do "ouro negro" no mercado, isto porque a Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) se prepara para colocar mais barris disponíveis já em abril.

"As ações dos EUA estão em dificuldades e os receios da procura a longo prazo estão na mente da maioria dos investidores, à medida que as tarifas começam a ser aplicadas aos automóveis não fabricados nos EUA", disse Dennis Kissler, da BOK Financial Securities, à Bloomberg.

Já a Venezuela está a aumentar as exportações de petróleo para a China, à medida que a Administração dos EUA aplica sanções e tarifas secundárias para pressionar a nação latino-americana.

28.03.2025

Wall Street negoceia em baixa. Dados da inflação pressionam índices

Os principais índices norte-americanos negoceiam com perdas esta sexta-feira, depois de dados económicos conhecidos esta tarde terem mostrado uma subida da inflação na maior economia mundial e despesas mais fracas do que previsto, sublinhando os desafios que a Reserva Federal (Fed) norte-americana enfrenta no atual ambiente económico.

O S&P 500 cai 0,34% para os 5.674,05 pontos, enquanto o Nasdaq Composite perde 0,50% para 17.715,18 pontos. Já o Dow Jones desvaloriza 0,35% para 42.102,49 pontos.

O índice de preços das despesas pessoais de consumo (PCE) dos Estados Unidos – o indicador de inflação preferido da Fed - registou um aumento de 0,4% em fevereiro, em valores correntes. Em termos homólogos, o crescimento fixou-se em 2,5%, revelou esta sexta-feira o Gabinete de Análise Económica (BEA) norte-americano. A subida ficou em linha com o estimado pelos economistas.

No entanto, o índice PCE "core" registou um aumento acima do esperado. Este indicador da inflação, que exclui os preços mais voláteis, acelerou 0,4% em cadeia e 2,8% face a fevereiro de 2024, quando as previsões do mercado apontavam para um crescimento de apenas 0,3% face ao primeiro mês do ano e de 2,7% em termos homólogos.

"Os dados de hoje apresentam o padrão geral do que muitos observadores estarão à procura nos próximos meses, à medida que as novas tarifas e outras mudanças políticas começarem a fazer efeito: gastos mais fracos do que o esperado e inflação mais forte do que o esperado", disse à Bloomberg David Alcaly, da Lazard Asset Management.

Os dados da inflação chegam numa altura de crescente incerteza no mercado, provocada pelo anúncio de tarifas recíprocas por parte dos EUA, a 2 de abril, e a imposição de taxas alfandegárias de 25% sobre as importações de automóveis, que deverá entrar em ação a 3 de abril.

Dan Siluk, da Janus Henderson, explicou à Bloomberg que "esta resiliência da inflação subjacente, persistentemente acima do objetivo da Fed, sugere que as expectativas de uma mudança na política monetária poderão ter de ser recalibradas, afetando potencialmente o calendário dos ajustamentos das taxas de juro".

Sobre as tarifas, o especialista acrescenta que "enquanto o mercado digere estes números, todas as atenções estarão viradas para o próximo ‘Tariff Day’, a 2 de abril, que representa o próximo evento de risco significativo para os investidores".

De acordo com o CME Fed Watch, apenas 10% dos analistas apontam para uma descida dos juros na próxima reuniãoi da Fed, a 7 de maio.

Entre os movimentos de mercado, a Palantir Technologies cede mais de 2% a esta hora, pressionada por receios quanto ao investimento em inteligência artificial, depois de a CoreWeave ter angariado 1,5 mil milhões de dólares na sua entrada em bolsa, o que refletiu uma negociação abaixo do previsto para a empresa tecnológica.

Já a United States Steel sobe perto de 3%, com notícias de que a japonesa Nippon Steel está a considerar investir até 7 mil milhões de dólares para melhorar as instalações da empresa americana, caso obtenha aprovação para a sua proposta de aquisição da empresa norte-americana.

Quanto às "big tech", a Alphabet perde 0,33%, a Nvidia pula 0,63%, a Amazon cai 1,10%, a Microsoft desliza 0,63%, a Meta regista perdas de 0,24% e a Apple cede 0,45%.

28.03.2025

Europa negoceia com perdas. Ubisoft pula mais de 9%

A maioria dos principais índices europeus segue a negociar com perdas pela terceira sessão consecutiva esta sexta-feira, à medida que os investidores avaliam as potenciais consequências de uma guerra comercial que se intensifica de dia para dia, com os anúncios de novas tarifas por parte da Administração norte-americana.

O índice Stoxx 600 - de referência para a Europa – cai 0,03%, para os 546,16 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o francês CAC-40 recua 0,47%, o espanhol IBEX 35 desvaloriza 0,26%, o italiano FTSEMIB desliza 0,27%, o holandês AEX cai 0,13% e o alemão DAX recua 0,36%. Já o britânico FTSE 100 contraria as perdas e sobe 0,24%.

Os investidores têm mostrado um menor apetite pelo risco depois de o Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ter anunciado esta semana tarifas de 25% sobre as importações de automóveis, que deverão entrar em ação no dia 3 de abril. Trump deverá anunciar, também, uma nova série de barreiras ao comércio - tarifas recíprocas - a 2 de abril.

"As tarifas automóveis fizeram com que os investidores reconhecessem que, embora talvez não tão amplas, as medidas tarifárias de 2 de abril podem ser maiores do que o anteriormente esperado", disse à Bloomberg Norman Villamin, estratega-chefe do Union Bancaire Privée.

Ainda assim, os índices do Velho Continente estão a caminho do seu melhor desempenho trimestral em relação aos congéneres dos EUA. Preocupações com as tarifas têm sido compensadas pelo plano de despesas da Alemanha, assim como taxas de juro mais baixas na Zona Euro.

Entre os setores, a banca lidera as perdas, com uma desvalorização de 0,97%, seguida dos bens e serviços, que perdem a esta hora 0,86%. Do lado contrário, o imobiliário tem a maior valorização e ganha 1,27%. As "utilities" (água, luz, gás), registam também valorizações, de 0,96%.

Quanto aos movimentos de mercado, a Ubisoft Entertainment salta mais de 9%, depois de a gigante tecnológica chinesa Tencent ter anunciado que iria adquirir uma participação de 1,16 mil milhões de euros numa nova subsidiária centrada nas marcas de jogos da Ubisoft, como o Assassin's Creed e Far Cry. Por outro lado, a fabricante de vestuário desportivo Puma cai quase 2%, após as perspetivas de vendas da multinacional canadiana Lululemon Athletica terem revelado preocupações quanto aos gastos dos consumidores.

28.03.2025

Juros aliviam em toda a linha na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviam em toda a linha esta sexta-feira, num dia em que os principais índices europeus estão a negociar em terreno negativo e os investidores se continuam a afastar do risco.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviam 4 pontos base, para 3,229%. Em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento segue a cair 4,2 pontos, para 3,352%. 
 
Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresce 4,1 pontos base para 3,424%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviam 3,8 pontos, para 2,732% . 
 
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, seguem a ceder 5,3 pontos base para 4,732%. 

28.03.2025

Iene ganha força com subida da inflação em Tóquio

Esta sexta-feira, o dólar segue a negociar com ligeiras alterações. Preocupações em torno do impacto das tarifas anunciadas pela Administração norte-americana, que poderão vir a desacelerar o crescimento dos Estados Unidos (EUA), pressionam as "yields" do Tesouro dos EUA, assim como a "nota verde".

Durante o dia de hoje, os "traders" estarão atentos aos valores preliminares da inflação francesa e espanhola e, nos EUA, aos valores de fevereiro do indicador de inflação preferido da Reserva Federal (Fed) norte-americana – o índice de preços das despesas pessoais de consumo (PCE).

O índice de dólar da Bloomberg – que mede a força do dólar face às principais rivais – sobe 0,02% para os 104,361 pontos.

Já o iene segue a ganhar terreno em relação ao dólar, na sequência de terem sido divulgados dados mais fortes do que o esperado sobre a inflação em Tóquio. O índice de preços no consumidos da capital japonesa aumentou para 2,90% em março, em termos homólogos, contra o avanço de 2,80% registado em fevereiro de 2025.

Face à divisa nipónica, a "nota verde" desvaloriza 0,34% para os 150,530 ienes.

O euro, que negoceia a esta hora pouco abaixo dos 1,08 dólares e caminha para a maior subida trimestral em mais de um ano, ao valorizar mais de 4% desde o início de 2025, entre perspetivas de paz na Ucrânia, maior fraqueza do dólar e um salto nas "bunds" alemãs.

Por cá, a moeda única desliza 0,23% para os 1,078 dólares. A libra desce 0,04% para os 1,294 dólares.

28.03.2025

Petróleo cede com guerra comercial na mira dos "traders"

Os preços do petróleo registam recuos esta manhã, devido a preocupações com a procura de crude, relacionadas com as tarifas anunciadas pela Administração norte-americana aos seus parceiros comerciais. Ainda assim, o "ouro negro" parece caminhar para uma terceira semana consecutiva de ganhos, depois de os Estados Unidos (EUA) terem aumentado a pressão sobre o comércio de petróleo venezuelano e iraniano.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os Estados Unidos (EUA) – perde 0,39% para os 69,65 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar também 0,39% para os 73,34 dólares por barril.

A queda dos preços do crude esta sexta-feira está ligada à retirada de posições de ativos de risco por parte dos "traders", com a última ronda de tarifas anunciada pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, a alimentar as preocupações dos mercados de uma escalada da guerra comercial em curso.

Ainda assim, ambos os índices já ganharam cerca de 2% até agora esta semana. Para além disso, já valorizaram cerca de 7% desde que atingiram mínimos de vários meses no início de março.

O principal impulsionador da recuperação dos preços tem sido a mudança de cenário no que toca às sanções ao petróleo, explicaram à Reuters analistas da BMI. Isto depois de na segunda-feira, Trump ter anunciado "tarifas secundárias" de 25% sobre os compradores de petróleo venezuelano, dias após as sanções dos EUA contra as importações por parte da China de crude produzido no Irão terem sido anunciadas.

"A potencial perda das exportações venezuelanas de petróleo bruto para o mercado devido a tarifas secundárias e a possibilidade de as mesmas serem impostas aos barris iranianos causaram um aparente aperto na oferta de petróleo bruto", explicou à Reuters June Goh, analista sénior da Sparta Commodities.

As perdas do petróleo esta manhã estão igualmente ligadas a sinais de uma maior procura nos EUA, o maior consumidor mundial de petróleo, com as reservas de petróleo bruto do país a caírem mais do que o previsto.

28.03.2025

Ouro toca novo recorde e já ameaça os 3.100 dólares

O preço do ouro continua a avançar e a bater máximos históricos sucessivos, impulsionado pela incerteza nos mercados principalmente devido à guerra comercial iniciada pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, contra vários países.

Os investidores têm procurado refúgio no metal amarelo e esta sexta-feira a onça de ouro no mercado a pronto (spot) chegou a avançar 0,94%, até aos 3.085,96 dólares. Entretanto os ganhos aliviaram e os preços sobem agora 0,62%, para os 3.076,11 dólares por onça.

O "rally" no ouro já levou vários analistas a apontar para que os preços atinjam níveis inéditos este ano, com alguns a preverem que seja alcançada a fasquia dos 3.300 dólares.

28.03.2025

Futuros europeus apontam para abertura em queda. Setor automóvel pressionou Japão

Os futuros dos índices europeus negoceiam em baixa devido às contínuas preocupações com as tarifas recíprocas da Administração norte-americana, a par das já anunciadas barreiras comerciais às importações automóveis por parte dos Estados Unidos (EUA).

Os contratos do Euro Stoxx 50 caem a esta hora 0,2%.

De Nova Iorque a Londres e passando por Hong Kong, os investidores parecem estar a reduzir a sua exposição ao risco antes do plano do Presidente dos EUA, Donald Trump, de anunciar tarifas recíprocas aos seus parceiros comerciais a 2 de abril.

Os investidores, já cautelosos quanto à forma como as medidas terão impacto na inflação e no crescimento da economia dos EUA, estão a elaborar diferentes estratégias para lidar com a situação.

"É um disparate tentar prever o que Trump vai fazer", disse à Bloomberg Xin-Yao Ng, da Aberdeen Investments. Mas o plano é "garantir que investimos em empresas cujo destino não é tão afetado pelas decisões tarifárias. Depois, aproveitamos a volatilidade, se existir, para ‘caçar pechinchas’ se houver uma fraqueza significativa", acrescentou.

No Japão, o setor automóvel foi dos que registou um maior declínio no Topix, com as ações da Toyota e da Honda a caírem mais de 2,50%.

O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, disse que as tarifa de 25% da Administração Trump sobre as importações de automóveis dos EUA terá um impacto económico "muito grande" na economia do país. "Os automóveis são o maior item de exportação do Japão, portanto, nesse sentido, tem o maior impacto na economia japonesa como um todo", explicou à Bloomberg Takeru Ogihara, estrategista-chefe da Asset Management One, referindo ainda que "a queda do preço das ações automóveis não parece que vá parar tão cedo".

Para além disso, a inflação em Tóquio acelerou, mantendo o Banco do Japão na trajetória de aumento gradual das taxas de juro.

Entre os índices nipónicos, o Topix cedeu 2,07% e o Nikkei caiu 1,80%.

Já na China, o Shanghai Composite caiu para o nível de fecho mais baixo desde o dia 5 de março, com a PetroChina a ser a empresa que mais contribuiu para a queda do índice, descendo 1,22%. O índice Hang Seng também caiu, 0,64%.

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