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Ao minuto08.08.2024

Europa encerra com perdas modestas. Petróleo e dólar sobem

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Os lucros do JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup subiram 35%, 60% e 2%, respetivamente, no terceiro trimestre.
Andrew Kelly/Reuters
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08.08.2024

Europa encerra com perdas modestas. Dados dos EUA tranquilizam mercados, petróleo e dólar sobem

Os principais índices europeus travaram as perdas registadas esta manhã, mas ainda assim fecharam o dia com ligeiras quedas, depois de os últimos dados sobre os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA terem ajudado a aliviar os receios de abrandamento económico no país. 

 

O índice Stoxx Europe 600 - de referência para o continente – somou 0,08%, mantendo-se praticamente inalterado, para 496,37 pontos. 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o francês CAC-40 e o italiano FTSE MIB caíram ambos 0,26%, o britânico FTSE 100 desvalorizou 0,27% e o espanhol IBEX 35 caiu 0,39%.

Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,18%. O único a destoar deste cenário foi o alemão DAX, que somou 0,37%, para 17.680,40 pontos. 

As bolsas europeias tiveram um início de agosto agitado, alimentadas por preocupações com uma recessão nos EUA, que desencadearam um "sell-off" no mercado mundial.  

Os pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos EUA registaram a maior descida em quase um ano, aliviando algumas preocupações de que o mercado de trabalho esteja a arrefecer demasiado depressa, na sequência do dececionante relatório de emprego da semana passada. O declínio nos pedidos iniciais de desemprego terá ajudado a tranquilizar os mercados. 

Embora a Europa seja vista como mais isolada, devido à sua elevada proporção de títulos defensivos - como é o caso do imobiliário, "utilities" (água, luz, gás), telecomunicações, bens de consumo e saúde -, o principal índice do continente ainda está a cair mais de 4% este mês. 

08.08.2024

Dólar valoriza face às principais rivais

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O dólar está a valorizar em relação às principais rivais, num dia marcado pelo aumento de expectativas quanto a um corte de juros por parte da Reserva Federal norte-americana – depois de dados sobre o desemprego nos EUA terem deixado os analistas mais confiantes sobre a economia. 

O Índice do Dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda contra as suas principais rivais – sobe 0,10% para os 103,298 pontos. 

Em relação ao iene, a "nota verde" valoriza 0,29%, para os 147,100 ienes. 

Por cá, o euro perde para a divisa norte-americana, ao cair 0,08%, para os 1,0913 dólares. 

08.08.2024

Petróleo com aumento moderado. Tensões geopolíticas sustentam ganhos

A 1 de junho há nova reunião para avaliar se a evolução do mercado permite mais um aumento da oferta.

O petróleo mantém-se com ganhos estáveis, após o seu maior avanço numa semana, com os "traders" ainda atentos às flutuações na procura dos maiores mercados mundiais – como é o caso dos EUA e da China - e ao aumento das tensões no Médio Oriente. 

O West Texas Intermediate – de referência para os EUA - avança neste momento 1,08%, para os 76,04 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – sobe 0,64%, para os 78,83 dólares por barril. 

A interrupção da produção de crude no maior campo petrolífero da Líbia ajudou a sustentar os ganhos, enquanto um ataque transfronteiriço das tropas ucranianas em solo russo aumentou as tensões geopolíticas. 

Ao mesmo tempo, os investidores seguem a avaliar uma queda significativa dos "stocks" de crude nos Estados Unidos na última semana, que estão a ajudar a limitar as perdas. 

08.08.2024

Juros na Europa registam alívios

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram em toda a linha esta quinta-feira, numa altura em que o apetite dos investidores pelo risco parece ser menor, depois do "sell-off" vivido na passada segunda-feira. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuaram 3,8 pontos base, para 2,898%, enquanto em Espanha a "yield" aliviou também 3,8 pontos para 3,127%. 

Os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, recuaram 4,4 pontos base para 2,263%. 

A rendibilidade da dívida francesa deslizou 4,1 pontos base para 3,012%, enquanto a da dívida italiana cedeu 4,9 pontos até aos 3,695%. 

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, registaram um alívio de 1,4 pontos base para 3,976%. 

08.08.2024

Ouro continua a valorizar depois de cinco sessões consecutivas de perdas

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

O ouro continua a valorizar esta quinta-feira, à boleia de um otimismo em relação a um corte de juros – que deverá estar para breve - por parte da Reserva Federal norte-americana (Fed).

 

O "metal amarelo" soma agora 1,37%, para os 2.415,520 dólares por onça. 

O aumento de hoje surge depois de cinco sessões consecutivas de perdas para o metal valioso.

Os dados positivos em relação ao emprego nos EUA vieram aumentar as expectativas de um corte nas taxas diretoras no país, o que costuma dar ímpeto ao ouro.

Também um aumento das tensões no Médio Oriente tem contribuído para a valorização do ouro, que em tempos de incerteza é visto como um ativo-refúgio. 

08.08.2024

Wall Street volta aos ganhos animada por dados do desemprego

A sessão começou no verde em Wall Street, depois de novos dados do emprego dos EUA terem contrariado a tendência de abrandamento evidenciada pelo relatório dos "payrolls" de sexta-feira.

O S&P 500 sobe 1,06% para 5.255,65 pontos, enquanto o Dow Jones Industrial Average ganha 0,89% para 39.117,15 pontos e o índice tecnológico Nasdaq Composite avança 0,87% para 16.336,20 pontos, recuperando das quedas do dia anterior.

Os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, divulgados pouco antes da abertura dos mercados, situaram-se nos 233.000, face aos 250.000 da semana anterior, ficando abaixo das previsões.

Os dados tranquilizaram os investidores, depois de a fraca criação de emprego, reportada no final da semana passada, ter causado receios de uma recessão nos EUA e lançado o pânico nos mercados.

Os dados do emprego são seguidos atentamente pela Reserva Federal para a definição do rumo das taxas de juro. Ainda esta quinta-feira, um discurso de Thomas Barkin, presidente da Fed de Richmond, será seguido atentamente pelos investidores.

Também na agenda, está um novo leilão de dívida dos EUA. A fraca procura de títulos do Tesouro a 10 anos na quarta-feira contribuiu para o desânimo da sessão.

A temporada de resultados norte-americana continua em foco. As ações da Warner Bros Discovery caem 11,74%,  depois de ter cortado a avaliação de ativos de televisão em quase 10 mil milhões, enquanto a farmacêutica Eli Lilly acelera 10,63%, ao rever em alta a previsão de receitas anuais.

08.08.2024

Após melhor sessão desde novembro, Europa retorna às quedas

Os principais índices estão a negociar em terreno negativo, deixando para trás a recuperação das últimas duas sessões. A fraqueza de hoje indica que a volatilidade do início da semana continua a estar presente na mente dos investidores, ao mesmo tempo que continuam a avaliar resultados mistos das empresas, referentes ao segundo trimestre do ano.

O índice de referência, Stoxx 600, perde 1,04% para 490,80 pontos - após ter registado a melhor sessão desde novembro esta quarta-feira - com os setores de tecnologia, banca e mineiro a registarem quedas superiores a 1,5%.

Entre os principais movimentos de mercado está a Siemens, que perde mais de 4%, depois de ter divulgado "guidance" para o resto ano relativamente à sua unidade industrial, cujas receitas ficam abaixo do esperado pelos analistas, devido às fábricas estarem a funcionar abaixo da capacidade aos elevados níveis de "stocks" dos clientes.

Já a empresa de apostas britânica Entain soma 9,13%, depois de ter revisto em alta as perspetivas de resultados. A Allianz também valoriza 1,81%, após ter apresentado as contas do segundo trimestre.

"O posicionamento é agora modesto no mercado acionista e obrigacionista e isso dá-nos confiança de que a margem para um novo 'sell-off' agressivo é limitada", referiu à Bloomberg Mohit Kumar, economista-chefe para da Jefferies International.

O mesmo defende a estratega do Morgan Stanley, Marina Zavolock, que afirmou, em declarações também à Bloomberg, que os indicadores técnicos apontam para uma recuperação tática nas bolsas europeias. No entanto, espera que os volumes de negociação se mantenham limitados até que os indicadores económicos mostrem maior robustez da economia norte-americana.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX cede 0,68%, o francês CAC-40 desvaloriza 1,2%, o italiano FTSEMIB recua 1,48%, o britânico FTSE 100 perde 1,06% e o espanhol IBEX 35 cai 1,16%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 1,45%.

Por Lisboa, o PSI desce 0,79%.

08.08.2024

Menor apetite pelo risco leva juros da Zona Euro a aliviar

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta quinta-feira, numa altura em que as bolsas negoceiam em terreno negativo, o que poderá indicar um menor apetite pelo risco.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuam 2,7 pontos base, para 2,867%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cede 2,7 pontos, para 3,098%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa recua em 3,1 pontos, para 2,980%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviam 3,5 pontos base, para 2,230%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, registam um decréscimo de 1,6 pontos base para 3,931%.

08.08.2024

Iene retorna aos ganhos com incerteza em torno de política monetária do BoJ

O iene está novamente a negociar em alta face ao dólar, após duas sessões de interrupção em que a tendência do primeiro dia da semana se inverteu.

Os investidores seguem a avaliar o futuro da política monetária levada a cabo pelo Banco do Japão, depois de comentários do governador e do vice-governador que vão em direções contrárias.

O iene soma 0,51% para 0,006853 dólares, estando a recuperar da queda superior a 1,5% de ontem.

"Embora o BoJ possa ter feito uma pausa por agora, é provável que continue o seu caminho no sentido da normalização da política monetária nos próximos meses", afirmou à Reuters o analista Vasu Menon do OCBC.

Por cá, o euro está a valorizar 0,19% para 1,0943 dólares.

08.08.2024

Ouro em alta à boleia de tensões no Médio Oriente e corte de juros da Fed

O ouro está a valorizar esta quinta-feira, deixando para trás cinco sessões consecutivas de perdas. Na sessão de hoje o aumento das tensões no Médio Oriente e o otimismo em torno de um corte de juros em breve pela Reserva Federal norte-americana estão a sustentar a subida do metal amarelo.

O ouro soma 0,56% para 2.396,21 dólares por onça.

Os fundamentais do ouro parecem sustentar uma tendência de alta, com o aumento das tensões geopolíticas no Médio Oriente e a descida das "yields" da dívida norte-americana.

08.08.2024

Petróleo sem tendência definida com investidores à espera de resposta do Irão

Desde o início deste ano, o preço do petróleo tem estado a recuperar. Será um momento de viragem?

Os preços do petróleo estão a negociar sem tendência definida esta quinta-feira, depois de terem estado a valorizar durante a sessão asiática, que foi marcada pelos receios de um aumento das tensões no Médio Oriente.

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, avança 0,05% para 75,27 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cai 0,1% para 78,25 dólares por barril.

Ao mesmo tempo, os investidores seguem a avaliar uma queda significativa dos "stocks" de crude nos Estados Unidos na última semana, que estão a ajudar a limitar as perdas.

"O mercado tem estado no limite enquanto aguarda uma resposta do Irão. Uma retaliação agressiva poderia levar a um conflito mais amplo no Médio Oriente e ameaçar o fornecimento de petróleo. Esta situação tem sido exacerbada pelos problemas de produção na Líbia", ressalvam os analistas da ANZ Research.

08.08.2024

Futuros da Europa perdem quase 1%. Ásia maioritariamente no vermelho

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em terreno negativo, depois de terem estado a corrigir das fortes perdas de segunda-feira nas duas últimas sessões.

Os futuros sobre os principais índices europeus perdem 0,9%, num dia de poucos dados económicos.

A centrar atenções deverão estar apenas os números dos pedidos de desemprego nos Estados Unidos referentes à semana passado, dados estes que deverão ser seguidos atentamente pelos investidores que procuram mais pistas sobre o arrefecimento do mercado laboral, um dos indicadores que poderá impulsionar a Reserva Federal para um corte de juros já em setembro.

Pela Ásia, os principais índices negociaram entre ganhos e perdas, com os índices japoneses a encerrarem no vermelho, pondo fim à recuperação após a pior sessão desde o "crash" de 1987.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, soma 0,5% e o Shanghai Composite avança 0,08%. No Japão, o Nikkei ganhou 0,74% e o Topix subiu 1,11%. Já na Coreia do Sul, o Kospi regista um decréscimo de 0,96%.

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