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Euribor sobe a três e a 12 meses e desce a seis meses

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

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12h03

Euribor sobe a três e a 12 meses e desce a seis meses

A Euribor subiu hoje a três e a 12 meses e desceu a seis meses em relação a segunda-feira.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 2,681%, continuou acima da taxa a seis meses (2,606%) e da taxa a 12 meses (2,489%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou hoje para 2,606%, menos 0,013 pontos do que na segunda-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.

Já no prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou hoje, para 2,489%, mais 0,006 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu hoje, ao ser fixada em 2,681%, mais 0,004 pontos do que na sessão anterior.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 30 de janeiro em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

* Lusa

10h08

Bolsas europeias à procura de direção após volte-face de tarifas no primeiro dia de Trump

Os principais índices europeus estão a negociar sem tendência definida esta terça-feira, na primeira reação ao discurso de tomada de posse do novo Presidente dos Estados Unidos e a avaliarem o volte-face das tarifas que culminou numa declaração de intenção de imposição de tarifas, a partir de 1 fevereiro, a importações do Canadá e México, tendo, para já, a União Europeia escapado.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,12% para 524,5 pontos. O setor automóvel perde 0,14%, uma vez que tanto a Stellantis (-1,12%), como a Volkswagen (-0,31%) têm fábricas no México que produzem carros para o mercado norte-americano.

O cenário de tarifas também pesou no banco espanhol BBVA que destoa do setor da banca na Europa e perde 1,15%, uma vez que tem o México como seu maior mercado.

Já o setor das "utilities" (água, luz, gás) é dos que mais desce (0,77%), depois de Trump ter assinado uma ordem relativamente à construção de parques eólicos nos Estados Unidos.

A Orsted - a maior "developer" de projetos eólicos do mundo - afunda 16%, após ter revelado imparidades de 1,7 mil milhões de dólares de projetos nos Estados Unidos devido a atrasos num projeto, a que se veio acrescentar a pressão das decisões de Trump.

A falta de uma narrativa em torno das tarifas evidencia a maior volatilidade nos mercados com o republicano a iniciar o seu segundo mandato à frente da maior economia mundial. "O mercado acionista vai ficar cada vez mais habituado ao barulho e mais perspicaz sobre o impacto", disse à Bloomberg o analista da Invesco Oliver Collin.


Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,05%, o francês CAC-40 avança 0,01%, o italiano FTSEMIB recua 0,3%, o britânico FTSE 100 soma 0,17% e o espanhol IBEX 35 perde 0,63%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,05%.

09h40

Juros aliviam na Zona Euro no pós-Trump

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a aliviar esta terça-feira, num dia em que as bolsas europeias estão a reagir sem rumo ao novo mandato de Donald Trump. 

Em França, o Executivo está a angariar dinheiro através da venda de obrigações sindicadas pela primeira vez em oito meses, um teste ao apetite dos investidores, numa altura em que o novo Governo tenta reunir apoio suficiente para aprovar um orçamento.

A rendibilidade da dívida francesa, com maturidade a dez anos, desceu 1,1 pontos base para 3,289%. Já as Bunds alemãs, que servem de referência para o bloco, também a dez anos, caem 1,5 pontos base para 2,510%. 

Por cá, as "yields" das obrigações do Tesouro com a mesma maturidade aliviam 1,1 pontos base para 2,926%, enquanto os juros dos títulos espanhóis cedem 0,9 pontos base para 3,148%. Já os juros da dívida italiana estão a registar um recuo de 0,7 pontos base para 3,609%. 

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas mantêm-se inalterados nos 4,656%. 

09h24

Ouro em máximos de mais de dois meses. Dólar perde entre recuo e avanço de tarifas

O ouro está a negociar em máximos de mais de dois meses, sustentado por um dólar mais fraco, após a tomada de posse do Presidente dos Estados Unidos Donald Trump, com os investidores a procurarem ativos refúgio.

O metal soma 0,51% para 2.721,96 dólares por onça.

No mercado cambial, o dólar segue a desvalorizar, com o índice do dólar a recuar 0,68% para 108,07 dólares, apesar de o euro perde 0,58% para 1,0256 dólares.

Ontem a "nota verde" foi fortemente penalizada, depois de as primeiras declarações de Trump não terem incluído nenhuma menção específica às tarifas. Só que, já na Sala Oval, o republicano disse aos jornalistas presentes que a sua equipa estava a ponderar implementar tarifas de 25% sobre as importações do México e Canadá, o que impediu maiores perdas da moeda.

"As primeiras horas da administração Trump sublinharam que o ambiente político será novamente dinâmico e os mercados devem preparar-se para maior volatilidade", disse à Reuters Charu Chanana, estratega-chefe do Saxo Bank.


"Claramente, os mercados comemoraram cedo demais com as ameaças das tarifas ausentes no início do discurso de tomada de posse de Trump", completou.

08h01

Investidores divididos entre tarifas e aumento da produção. Petróleo reage em queda a Trump

Os preços do petróleo estão a desvalorizar com os investidores a avaliarem o impacto das últimas declarações do novo Presidente dos Estados Unidos relativamente ao setor. Trump pretende impor novas tarifas e aumentar a produção doméstica de petróleo e gás natural.

O contrato de fevereiro do West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – perde 0,82% para 77,24 dólares por barril. Já o contrato de março do Brent – de referência para o continente europeu – desvaloriza 0,45% para os 79,79 dólares.

Trump não impôs novas tarifas no seu primeiro dia de mandato, mas pediu às agências federais que investiguem práticas comerciais desvantajosas com outros países. O novo Presidente disse ainda que está em cima da mesa implementar tarifas de 25% sobre as importações do Canadá e do México.

Quase todas as exportações de petróleo do Canadá têm como destino os Estados Unidos e são normalmente vendidas com desconto em relação ao WTI. "As sanções dos EUA aumentam, por conseguinte, o risco de custos mais elevados para a maioria das exportações de petróleo do Canadá", explicou à Reuters Vivek Dhar, analista do Commonwealth Bank.

No entanto, a possibilidade de maior produção pelos EUA anulou o impacto de alta nos preços que as tarifas poderiam ter, uma vez que o mercado deverá continuar assim com excesso de oferta.

07h43

Futuros da Europa em queda e Ásia mista na primeira reação a Trump

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em queda, com os futuros do Euro Stoxx 50 a descerem 0,31%, numa primeira reação das bolsas do Velho Continente à tomada de posse de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos.

O republicano declarou o fim do "declínio" norte-americano e prometeu uma agenda "ambiciosa" com vista a elevar o país no plano interno e externo.

Logo no primeiro dia de mandato, assinou uma série de ordens executivas em diferentes áreas, desde a imigração, à energia e às tarifas. Prometeu ainda combater a inflação. Para tal, vai declarar estado de emergência energética – assumindo que a energia é "o grande problema" por detrás da subida de preços – e prometeu exportar crude e gás para todo o mundo, repetindo o lema "drill, baby, drill" para apostar na exploração de petróleo.

Na Ásia, os principais índices fecharam sem tendência definida, com os investidores a avaliarem o discurso de tomada de posse de Trump.

Um fator que pareceu dar algum alívio inicial foi o facto de o republicano não se ter comprometido com tarifas à China e ter antes afirmado que teria "reuniões e chamadas" com o presidente chinês Xi Jinping.

A pressionar estiveram cotadas do setor das renováveis e de veículos elétricos qe foram penalizadas por um sinal de Trump de que os Estados Unidos vão deixar o Acordo de Paris e outras ordens executivas que rejeitam políticas mais amigas do ambiente.

Na China, em Hong Kong, o Hang Seng ganhou 0,96%, enquanto o Shanghai Composite cedeu 0,05%. No Japão, o Topix avançou 0,08% e o Nikkei valorizou 0,32%. Na Coreia do Sul, o Kospi deslizou 0,08%.

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