Ouro pula com depreciação do dólar

O metal amarelo está a negociar em alta, animado sobretudo pela desvalorização da nota verde.

No mercado nova-iorquino (Comex) os futuros do ouro avançam 0,28%, para 1.879,90 dólares por onça.

Em Londres não está a ser negociado devido à celebração do Boxing Day, que encerrou os mercados britânicos.

A desvalorização do dólar está a sustentar o metal precioso, que é denominado na moeda norte-americana e fica assim mais atrativo para quem negoceia com outras moedas.

Petróleo avança com otimismo em torno das vacinas e estímulos nos EUA

As cotações do "ouro negro" seguem em alta no mercado nova-iorquino, impulsionadas pela aprovação do pacote de estímulos pandémicos nos EUA e pelo início do programa de vacinação contra a covid-19 na Europa.

Estes fatores estão a contrabalançar a procura fraca por combustível – numa altura em que as restrições foram apertadas em muitos países – e também a perspetiva de mais crude no mercado com o aumento da produção da OPEP a partir de janeiro.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em fevereiro sobe 0,37% para 48,30 dólares por barril.

Já o Brent do Mar do Norte, crude transacionado em Londres e referência para as importações europeias, segue sem negociar devido ao Boxing Day.

O Boxing Day comemora-se por regra a 26 de dezembro, mas este ano, como esse dia foi um sábado, o feriado foi transferido para esta segunda-feira, estando os mercados londrinos fechados.

Alemão DAX atinge máximo de sempre com vacinas a energizarem Europa

As principais praças europeias fecharam em forte alta, animadas pela distribuição de vacinas um pouco por todo o Velho Continente, após o aguardado acordo pós-Brexit e também depois do lançamento de estímulos do outro lado do oceano Atlântico.

O índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, o Stoxx600, avançou 0,64% para os 398,51 pontos e seguiu rodeado de várias praças a somarem mais de 1%. Foi o caso de Paris, Lisboa – que atingiu máximos de março – e do alemão Dax, que atingiu mesmo um máximo de sempre.

A União Europeia e o Reino Unido conseguiram chegar a um acordo comercial que guiará as relações entre os dois países na realidade pós-Brexit, depois de muitos impasses, adiamentos e dificuldades anunciadas. O entendimento foi avançado na quinta-feira passada, antes do feriado de Natal, e já após o fecho dos mercados.

Já este fim-de-semana ficou marcado pelo início dos planos de vacinação um pouco por toda a Europa, concretizando-se finalmente aquele que é um dos remédios mais aguardados para contrariar a situação pandémica que abalou todo o mundo. Os Estados Unidos, que já haviam também iniciado este movimento, tiveram ainda durante o fim de semana a aprovação do presidente, Donald Trump, em relação a mais um pacote de estímulos económicos que demorou meses a negociar.

Juros aliviam na Zona Europeia

Os juros das dívidas públicas negociarem em queda no espaço da moeda única europeia.

A taxa de juro referente às obrigações soberanas de Portugal com prazo a 10 anos caiu 2,5 pontos base para 0,029%.

Uma descida acompanha pela generalidade das "yields" dos países que integram a Zona Euro. A "yield" associada aos títulos soberanos da Espanha aliviou 2,3 pontos base para 0,045%, enquanto a taxa de juro correspondente à dívida alemã com maturidade a 10 anos caiu 1,6 pontos base para -0,568%.

Euro sobe pelo segundo dia face ao dólar

A moeda única europeia 0,20% para 1,2217 dólares na segunda sessão seguida a valorizar contra o dólar.

Esta subida do euro acontece numa altura em que o dólar está a ser pressionada pela perspetiva agora segura de que serão injetados mais dólares na maior economia mundial.

É que o ainda presidente americano, Donald Trump, recuou e viabilizou o acordo obtido no Congresso com vista à adoção de um novo pacote de estímulos económicos para combater os efeitos recessivos da crise da covid-19.

Wall Street em máximos históricos após aprovação dos estímulos

Os três maiores índices dos Estados Unidos renovaram máximos históricos no início desta sessão, à boleia da assinatura do acordo de estímulos orçamentais por parte de Donald Trump, presidente cessante dos Estados Unidos.

Por esta altura, o Dow Jones ganha 0,57% para os 30.363,81 pontos e o Nasdaq Composite avança 0,77% para os 12.903,43 pontos. Já o S&P 500 valoriza 0,64% para os 3.726,65 pontos.

O pacote ´com "luz verde" por parte da Casa Branca tem um total de 2,3 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros), mas Trump propôs uma alteração aos seus termos. 

Em vez dos 600 dólares que seriam entregues a todos os americanos com rendimentos inferiores a 75 mil dólares por ano, cada cidadão do país passaria a receber 2 mil dólares. 

Entre os maiores beneficiários com esta aprovação está o setor da aviação, um dos mais prejudicados pela pandemia. A Southwest Airlines, a Delta Air Lines, a United Airlines e a American Airlines ganham entre 1% e 3%. 

DAX atinge máximo histórico

A Bolsa alemã está a liderar os ganhos entre as principais praças europeias, tendo o DAX já atingido um recorde intradiário. O índice da Bolsa de Frankfurt soma 1,46% para 13.785,08 pontos, tendo superado o anterior recorde de fevereiro pouco depois do arranque da sessão.

O DAX soma mais de 4% desde o início do ano e é dos poucos índices europeus com saldo positivo em 2020, ano marcado pela pandemia que colocou a economia global numa recessão profunda, mas que não fez grande mossa nos mercados acionistas.

Desde os mínimos de seis anos atingido em março, até ao pico agora alcançado, o DAX somou 67%, o que representa a recuperação mais rápida de sempre no índice alemão. Um rally para o qual contribuíram todas as cotadas do índice, com destaque para empresas como a Infineon e a Daimler, que mais do que duplicaram de valor.

A subida de hoje deve-se à aprovação do pacote de estímulos nos Estados Unidos, mas também do acordo no Brexit que foi alcançado entre o Reino Unido e a União Europeia na quinta-feira, véspera de Natal. O forte peso das empresas exportadoras no tecido empresarial alemão explica o melhor desempenho da bolsa alemã.

O paneuropeu Stoxx600 avança 0,6% para 398,3 pontos, mas no acumulado do ano ainda recua 4,2%.

Juros da Zona Euro em queda com ajuda dos EUA

Os juros da dívida dos países da Zona Euro assumem uma tendência de queda nesta sessão, à boleia dos estímulos aprovados nos Estados Unidos.

A taxa de referência para o bloco, a da Alemanha, cai 0,8 pontos base para os 0,046%, enquanto que a de Itália cai 1,4 pontos base para os 0,568%.

A "yield" portuguesa a dez anos perde 0,8 pontos base para os 0,046%, ainda em território positivo. Na vizinha Espanha o cenário é idêntico, com o juros a situarem-se nos 0,062%.

Petróleo em alta com estímulos norte-americanos

Os preços do petróleo estão a subir nesta segunda-feira, depois de terem registado a primeira queda semanal desde outubro na semana anterior.

Por esta altura, o Brent ganha 0,90% para os 51,74 dólares por barril, enquanto que o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) avança 0,93% para os 48,69 dólares.

A impulsionar os preço está a aprovação do pacote de estímulos orçamentais por parte de Donald Trump, líder norte-americano, apesar de os ganhos estarem a ser minimizados pelas ameaças da propagação do coronavírus e de dados macroeconómicos pessimistas. 

As restrições mais apertadas em grande parte do Reino Unido para tentar travar a propagação da nova mutação do vírus estão a deixar os investidores de pé atrás, enquanto que os Estados Unidos se preparam para subida acentuada de casos após o Natal.

A produção industrial do Japão falhou as estimativas em outubro, evidenciando o impacto que a segunda vaga da covid-19 está a ter na economia do país, que voltou a fechar as portas a grande parte dos viajantes estrangeiros.

Euro sobe com estímulos nos EUA

A moeda europeia arrancou a semana em alta, beneficiando com a aprovação do pacote de estímulos nos Estados Unidos por parte de Donald Trump, o que está a acentuar a debilidade da moeda norte-americana.

O índice do dólar desce 0,3% e o euro valoriza 0,31% para 1,2231 dólares. A libra negoceia pouco alterada nos 1,3567 dólares, depois de ter valorizado fortemente na sessão de quinta-feira na sequência do acordo celebrado entre Londres e Bruxelas para o pós-Brexit.

Europa em alta com aprovação de Trump e acordo pelo Brexit

Os principais índices no "velho continente" ganham força no início de sessão desta segunda-feira, impulsionados pela aprovação do pacote de estímulos orçamentais nos Estados Unidos e pelo acordo pelo Brexit.

O Stoxx 600 - índice que reúne as 600 maiores cotadas da região - ganha 0,47% para os 397,85 pontos, com os setores automóveis e ligados à indústria de químicos a liderarem os ganhos, num dia em que a praça de Frankfurt, na Alemanha, renovou máximos históricos intradiários.

Donald Trump deu "luz verde" ao pacote orçamental combinado de 2,3 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros) aprovado pelo Senado na semana passada. Mas Trump propôs uma alteração aos seus termos.

Em vez dos 600 dólares que seriam entregues a todos os americanos com rendimentos inferiores a 75 mil dólares por ano, cada cidadão do país passaria a receber 2 mil dólares. Para já a expectativa é de que esta alteração não tenha o crivo do Senado.

A apoiar os ganhos está também o acordo atingido pelo divórcio do Reino Unido da União Europeia selado na semana passada.

A existência do acordo permite que as transações de bens e serviços entre os dois blocos não se passem a reger pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), mas antes pelo que União Europeia e Reino Unido cederam. As bolsas britânicas estõa hoje encerradas, devido a feriado no país.

Estímulos colocam ouro em máximos de seis semanas

O ouro arrancou a semana em alta, a aproveitar a debilidade do dólar depois de Donald Trump ter aprovado o pacote de estímulos de 900 mil milhões de dólares.

O mercado à vista em Londres o ouro está a subir 0,16% para 1.886,45 dólares por onça. Ao longo da sessão chegou a subir quase 1% e superou os 1.900 dólares,  o que representa um máximo de seis semanas.

O ouro está a caminho de registar o primeiro ganho mensal desde julho e no acumulado do ano soma cerca de 25%, o que representa o melhor desempenho desde 2010.

Bolsa nacional sobe pela quarta sessão

O PSI-20 abriu a subir 0,7% para 4.888,85 pontos, acumulando já a quarta sessão seguida de ganhos. O índice português renovou máximos de março, que já tinha atingido na última sessão, na véspera de Natal, estando cada vez mais perto dos 5 mil pontos.

Nas bolsas europeias os índices também negoceiam em terreno positivo, depois do ainda presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter assinado o pacote de ajuda orçamental aprovado pelo Senado na semana passada.

O pacote combinado de 2,3 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros) obteve "luz verde" por parte da Casa Branca, mas Trump propôs uma alteração aos seus termos. Em vez dos 600 dólares que seriam entregues a todos os americanos com rendimentos inferiores a 75 mil dólares por ano, cada cidadão do país passaria a receber 2 mil dólares. Mas para já, a expectativa é de que esta alteração não tenha o crivo do Senado.

Os principais pesos pesados da bolsa portuguesa estão todos em alta, com vários deles a subirem mais de 1%. É o caso do Banco Comercial Português, que valoriza 1,77% para 0,1262 euros e também da Galp Energia, que soma 1,14% para 8,9 euros.

O Grupo EDP, que é o principal destaque da bolsa portuguesa em 2020, continua em alta, com a EDP Renováveis a somar 0,45% para 22,4 euros e a EDP a valorizar 0,39% para 5,20 euros.

O setor do retalho também sobe, com a Jerónimo Martins a somar 1,75% para 13,92 euros e a Sonae a valorizar 0,76% para 0,6595 euros.

Futuros em alta após "luz verde" de Trump ao pacote de apoio orçamental

Os futuros das bolsas europeias e norte-americanas estão a negociar em alta na pré-abertura de sessão desta segunda-feira, depois do ainda presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter assinado o pacote de ajuda orçamental aprovado pelo Senado na semana passada.

O pacote combinado de 2,3 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros) obteve "luz verde" por parte da Casa Branca, mas Trump propôs uma alteração aos seus termos.

Em vez dos 600 dólares que seriam entregues a todos os americanos com rendimentos inferiores a 75 mil dólares por ano, cada cidadão do país passaria a receber 2 mil dólares. 

Mas para já, a expectativa é de que esta alteração não tenha o crivo do Senado.

Os futuros do norte-americano S&P 500 sobem 0,6%, enquanto que os futuros do pan-europeu Stoxx 50 - que agrupa as 50 maiores cotadas da região - avança 0,3%.

No continente asiático a tendência foi semelhante, com os principais índices do Japão e Coreia do Sul a valorizarem 0,3% e na China, o índice de Xangai subiu 0,1%. 

A Alibaba continua a cair em bolsa, recuando 3,9% em Hong Kong, mesmo depois de ter aumentado o volume do seu programa de compra de ações próprias para um total de 10 mil milhões de dólares, numa altura em que está sob fogo por parte dos reguladores da China, devido a práticas anti-concorrenciais.

No lado sanitário, o Japão está entre os mais recentes países que agiram contra a propagação do coronavírus, banindo a maioria da entrada de estrangeiros até ao final de janeiro deste ano. Enquanto isso, na Europa deu-se o início do plano de vacinação contra a covid-19.