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Ao minuto13.07.2023

Europa fecha quinto dia de ganhos. Swatch escala 7% após resultados robustos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

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13.07.2023

Europa fecha quinto dia de ganhos. Swatch escala 7% após resultados robustos

As ações europeias ampliaram os ganhos da última sessão, tendo fechado um quinto dia consecutivo no verde.

Os investidores foram animados pelos números da inflação nos EUA, que reforçaram a expectativa de que o ciclo de aperto monetário levado a cabo pelo banco central norte-americano pode estar perto do fim.

A evolução dos preços, tanto na ótica do produtor como na ótica do consumidor, está em queda nos EUA, segundo os dados mais recentes publicados entre esta quarta e quinta-feira.

Deste lado do oceano, as atas do BCE deixaram clara a intenção de continuar a subir dos juros, mas já dão sinais, no entender de alguns analistas, de que o banco central já está a olhar para o próximo capítulo de política monetária: quanto tempo demorarão até começar a descer os juros depois de a subida atingir o pico.

O Stoxx 600 – "benchmark" para a Zona Euro – ganhou 0,62% para 461,36 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência europeu, os dos recursos básicos e das "utilities" (água, luz, gás) comandaram os ganhos.

Entre as principais praças europeias, Madrid valorizou 0,26%, Frankfurt avançou 0,74% e Paris cresceu 0,5%. Londres subiu 0,32%, Milão ganhou 0,78% e Amesterdão arrecadou 0,87%.

Os investidores estiveram atentos às ações da Swatch, que escalaram 6,9%, depois de a relojoeira suíça ter reportado lucros e vendas elevados durante o primeiro semestre deste ano.

13.07.2023

Juros aliviam na Zona Euro entre interpretações subtis dos relatos do BCE

Os juros aliviaram na Zona Euro, no mesmo dia em que foram publicados os relatos referentes à última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Mais do que a mensagem clara (e já esperada) de continuação da subida dos juros diretores após o encontro programado para o final deste mês, alguns analistas estão a dar mais destaque aos sinais subtis dos relatos que parecem indicar a possibilidade de que o pico das taxas de juro possa ser alcançado em setembro.

"A mensagem do BCE parece ser de que o banco central continuará a subir as taxas de juro em julho e setembro", defendem os economistas David Powell e Maeva Cousin.

Por outro lado, os especialistas da Bloomberg Economics alertam que o BCE "está ciente do risco do excesso de aperto monetário", tendo nos relatos salientado como os dados apontam para uma deterioração do crédito.

Portanto, "setembro pode ser o último momento desde ciclo" de subida das taxas de juro, rematam David Powell e Maeva Cousin.

A "yield" das Bunds alemãs com vencimento em 2033 – referência para o mercado europeu – aliviou 8,5 pontos base para 2,469%.

Já a rendibilidade da dívida portuguesa a dez anos subtraiu 10,9 pontos base para 3,156%.

Por seu lado, os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade recuaram 9,7 pontos base para 3,486%, e a "yield" da dívida italiana com vencimento em 2033 aliviou 12,1 pontos base para 4,132%.

13.07.2023

Fecho de campo de petróleo na Líbia impulsiona matéria-prima

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

O petróleo soma ganhos, com o mercado a medir a possibilidade de um novo aperto do lado da oferta, depois de um campo de crude na Líbia ter encerrado.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – ganha 0,30% para 75,98 dólares por barril.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cresce 0,35% para 80,39 dólares por barril.

O encerramento deste campo petrolífero pode significar um corte do lado da oferta de "60 mil a 90 mil barris de petróleo", mas o efeito indireto no mercado pode ser muito maior do que o que seria de esperar com uma redução desta dimensão, defende Rebecca Babbin, estratega sénior da CIBC Private Wealth.

13.07.2023

Ouro à procura de direção. Cobre ganha mais de 2% em Londres

O ouro negoceia com uma subida muito ténue e o cobre acumula ganhos, numa altura em que o compasso do mercado continua a ser marcado pelos dados da inflação nos EUA relativos a junho.

O metal amarelo permanece praticamente quase inalterado, a somar 0,04% para 1.958,19 dólares por onça.

Já no reino dos metais industriais, o cobre valoriza 2,13% para 8.499,50 dólares por tonelada na London Metal Exchange (LME). 

Historicamente, este metal tem sido um indicador do crescimento económico, sendo mesmo considerado o único metal com doutoramento em Economia – razão pela qual é apelidado de Dr. Cobre.

Os últimos dados indicam que a inflação abrandou para uma evolução de 3% em junho em termos homólogos em junho, reforçando a expectativa de que o fim do ciclo de aperto monetário levado a cabo pela Reserva Federal (Fed) norte-americana está perto do fim.

13.07.2023

Volatilidade do euro face ao dólar em máximos de cinco semanas

O Fórum BCE juntou no mesmo palco o presidente da Fed, Jerome Powell, e a líder do BCE, Christine Lagarde com os homólogos britânico e japonês.

O euro sobe 0,47% para 1,1192 dólares, tendo o indicador que mede a volatilidade implícita do par chegado a subir 107 pontos base para 7,10%, alcançando máximos de cinco semanas.

Este movimento ocorre numa altura em que os investidores se preparam para as reuniões de política monetária da Fed e do BCE, agendadas para este mês.

Nos relatos do último encontro desta natureza, a autoridade monetária liderada por Chrisitine Lagarde não deixou dúvidas sobre a determinação em continuar a subir as taxas de juro para fazer frente à inflação.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras 10 divisas – cai 0,54% para 99.98 pontos, renovando mínimos de 15 meses, após esta quarta-feira os dados da inflação dos EUA em junho terem reforçado a expectativa de que o ciclo de aperto monetário está a chegar ao fim.

A coroa norueguesa ganha 1,21% para 0,1001 dólares, à boleia da subida do preço do petróleo.

 

13.07.2023

Companhias áereas descolam em Wall Street à boleia dos resultados da Delta Airlines

Delta Airlines

Wall Street começou o dia em alta, ampliando os ganhos da última sessão e nem a queda do dólar para mínimos de 15 meses está a travar esta subida.

O industrial Dow Jones valoriza 0,35% para 34.457,91 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 (S&P 500) cresce 0,55% para 4.496,87 pontos.

Já o tecnológico Nasdaq Composite arrecada 2,05% para 14.043,16  pontos.

Esta trajetória ascendente está a ser suportada pelo entusiasmo do mercado, que ficou agradado com os resultados reportados pelas empresas que deram arranque à "earnings season" nos EUA.

A Delta Airlines sobe 1,42%, após ter aumentado as estimativas relativas aos lucros para este ano. A reboque do "take off" da companhia aérea, as ações dos seus pares Southwest Airline, American Airlines e United Airlines também  descolaram.

Por sua vez, os títulos da PepsiCo somam 1,85%, após a companhia de refrigerantes ter dado conta de uma subida das vendas durante o trimestre e ter revisto em alta o "guidance" para este ano.

No radar dos investidores estão ainda as perspetivas sobre o futuro da política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana e o seu impacto na economia dos EUA.

O abrandamento do crescimento da inflação em junho, reportado este quarta-feira, reforçou a expectativa de o fim do ciclo de subida dos juros diretores estar perto do fim.

13.07.2023

Euribor sobe a três meses e desce a seis e 12 meses

As taxas Euribor subiram hoje a três meses e desceram a seis e a 12 meses.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje para 4,174%, menos 0,017 pontos, depois de ter subido até 4,193% em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 7 de julho de 2022, também caiu hoje, ao ser fixada em 3,945%, menos 0,010 pontos que na quarta-feira, contra um novo máximo desde novembro de 2008, de 3,955%, registado em 12 de julho.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses subiu hoje para 3,663%, mais 0,006 pontos, contra o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,672%, verificado em 11 de julho.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

13.07.2023

Europa inicia quinta sessão no verde com ganhos tímidos

Os principais índices europeus estão a prolongar os ganhos dos últimos quatro dias e valorizam também esta quinta-feira. A dominar as atenções está uma leitura da inflação de ontem nos Estados Unidos, que mostrou um abrandamento dos preços acima do esperado e está assim a trazer os investidores de volta aos ativos de risco, após um "rally" no início do ano que, entretanto, esfriou.

O índice de referência da Europa ocidental, Stoxx 600, ganha 0,15% para 459,21 pontos, com a tecnologia e as "utilities" (água, luz, gás) a dar o maior impulso, mas com subidas ténues de 0,76% e 0,53%, respetivamente.

Entre os principais movimentos de mercado, o grupo suíço de relógios Swatch valoriza quase 3%, após ter revelado um maior volume de vendas e lucros do que o esperado na primeira metade do ano.

"Os recentes dados 'soft' da inflação vão ter um impacto positivo em cotadas de baixa capitalização e de setores mais sensíveis às taxas de juro, cujas ações têm sido fortemente vendidas nos últimos três meses", explicou a analista da Liberum Susana Cruz à Bloomberg.

"Adicionalmente, o mercado acionista europeu deve receber algum suporte à medida que a região enfrenta dificuldades económicos causadas por uma redução da procura doméstica e influencias do exterior. Esta última é particularmente influenciada por custos mais elevados de empréstimos nos Estados Unidos", completou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax avança uns ligeiros 0,01%, o francês CAC-40 valoriza 0,33%, o italiano FTSEMIB ganha 0,49%, o britânico FTSE 100 sobe 0,33% e o espanhol IBEX 35 pula 0,1%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,43%.

13.07.2023

Juros aliviam na Zona Euro. Atenções viram-se para atas do BCE

Classe política em Portugal tem vindo a criticar a atuação do Banco Central Europeu ao nível da política monetária.

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a aliviar, com o foco dos investidores a virar-se para a divulgação, esta quinta-feira, das atas da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu, em que o Conselho do BCE optou por um aumento de 25 pontos base.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recua 5,1 pontos base para 2,503%, enquanto os juros da dívida pública italiana decrescem 6,9 pontos base para 4,184%.

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade aliviam 6,9 pontos base para 3,195%, ao passo que os juros da dívida francesa descem 5,6 pontos base para 3,031% e os da dívida espanhola decrescem 5,8 pontos base para 3,252%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica a dez anos alivia 5,1 pontos base para 4,455%.

13.07.2023

Dólar segue pressionado com aumento do apetite pelo risco

O dólar está a desvalorizar face às principais divisas rivais, com os investidores ainda focados nos dados da inflação nos Estados Unidos, que recuou para os 3% - o valor mais baixo em mais de dois anos - e que ficou abaixo das expectativas do mercado.

Como consequência destes dados o dólar teve ontem o pior dia em cinco meses - caindo mais de 1% face ao euro, a maior queda em mais de um ano.

Esta quinta-feira o dólar segue a descer 0,18% para 0,8969 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras 10 divisas – cede 0,08% para 100,436 pontos.

"A combinação de uma contínua desaceleração na inflação subjacente nos Estados Unidos e do mercado laboral é o que os membros do FOMC [sigla inglesa para Comité Federal do Mercado Aberto] têm tentado atingir", denotou o analista Joseph Capurso, analista do Bank of Australia à Bloomberg.

"Esta é uma combinação que poderá gerar maior apetite pelo risco, uma pequena redução da taxa de juro dos fundos federais em 2024 e um dólar mais fraco", antecipou ainda.

13.07.2023

Ouro valoriza e segue perto de máximos de um mês

Bancos centrais compraram bastante metal amarelo no ano passado.

O ouro está a negociar perto de máximos de um mês, sustentado por um dólar mais fraco, que está, por sua vez, a ser pressionado pela possibilidade de um abrandamento na política monetária mais agressiva. O facto de a inflação estar a desacelerar nos Estados Unidos deverá dar espaço à Fed para uma política menos "hawkish".

O ouro sobe 0,2% para 1.961,23 dólares por onça, depois de ter chegado a tocar em máximos de um mês nos 1.962,11 dólares por onça.

No entanto, a curto-prazo, o foco permanece na próxima reunião de política monetária do banco central, no qual já vários membros mostraram vontade de uma nova subida de 25 pontos base dos juros diretores.

13.07.2023

Inflação a abrandar nos EUA dá alento aos preços do petróleo

Após maior valorização em mais de um ano, analistas do Goldman reviram previsões para 100 dólares por barril.

Os preços do petróleo estão a subir esta quinta-feira, influenciados por uma leitura da inflação em baixa nos EUA e dados económicos na China que mostraram que as importações petrolíferas foram as segundas mais elevadas de sempre em junho.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – soma 0,22% para 75,92 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – avança 0,3% para 80,35 dólares por barril.

Os dados divulgados na quarta-feira nos Estados Unidos estão a dar otimismo ao mercado, uma vez que reforçam a indicação de que a Fed poderá estar perto do fim do ciclo de aperto da política monetária, principalmente depois da reunião de julho.

Os "traders" de petróleo esperam que tal aconteça, uma vez que taxas de juro mais elevadas podem desacelerar a economia e reduzir a procura por esta matéria-prima.

"A leitura da inflação mais baixa nos EUA sugere que o ciclo de aperto da Fed até agora está a ter o efeito desejado de moderar a subida dos preços", disse Yeap Jun Rong, analista da IG Asia á Reuters, acrescentando que estes dados providenciaram um ambiente de maior risco para os preços do petróleo.

13.07.2023

Futuros da Europa apontam para ganhos ténues. Ásia soma terceiro dia de verde

Os principais índices europeus estão a apontar para ganhos, embora mais contidos, com um sentimento positivo ainda a dominar o mercado, após ter sido divulgada a inflação de junho nos Estados Unidos na quarta-feira, que mostrou um abrandamento da subida dos preços.

Tal poderá também significar que o ciclo de aperto de política monetária da Reserva Federal norte-americana estará perto do fim, após uma perspetivada uma subida em julho.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 avançam 0,1%.

Esta quinta-feira o foco deverá virar-se para as atas da reunião de junho do Banco Central Europeu que optou por um incremento dos juros diretores em 25 pontos base.

Na Ásia, a sessão fez-de de verde, com as praças da região a assinalarem o terceiro dia de ganhos. A possibilidade de a Fed estar a terminar o seu ciclo mais "hawkish" de política monetária deu força às tecnológicas da região.

Tal como já tinha sido avançado por alguns media, o primeiro-ministro chinês reuniu esta quinta-feira com alguns responsáveis de plataformas, como a Alibaba ou a ByteDance, sinalizando que o aperto de regulação no setor dos últimos anos poderá estar a chegar ao fim.

Na China, Xangai subiu 1,3% e, em Hong Kong, o Hang Seng ganhou 2,6%. Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 0,9%, enquanto no Japão, o Topix somou 1,1% e o Nikkei valorizou 1,6%.

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