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Bolsas europeias avançam com dia recheado de resultados chorudos
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.
Bolsas europeias avançam com dia recheado de resultados chorudos
As bolsas europeias fecharam o dia em terreno positivo, impulsionadas por um dia de resultados trimestrais chorudos e pela esperança que a Reserva Federal (Fed) avance com dois cortes das taxas de juro ainda este ano.
O "benchmark" europeu Stoxx 600 valorizou 1,14% para 514,02 pontos, ultrapassando o seu recorde alcançado a 28 de março. Entre os 20 setores que compõem o índice, o financeiro e o da tecnologia foram os que lideraram os ganhos.
Entre as principais movimentações no mercado europeu, o destaque vai para o UBS que disparou mais de 7%, depois de ter divulgado os resultados do primeiro trimestre, indicando que voltou aos lucros, depois de dois trimestres de perdas. O UniCredit também impulsionou o setor financeiro, depois de ter divulgado lucros acima das perspetivas dos analistas.
Os investidores também reviram as suas previsões para a política da Reserva Federal, com os dados do emprego nos EUA que saíram na sexta-feira a renovarem as expectativas de que haja dois cortes nas taxas de juro até ao final do ano.
"Olhando para o consumo e para o mercado de trabalho, penso que estamos a ir na direção certa", disse Nannette Hechler Fayd'Herbe, diretora de investimento para a EMEA na Lombards Odier, à Bloomberg TV. "O que a Fed precisa não é que o número exato da inflação volte aos 2%, mas que a direção lhe dê confiança de que está no caminho certo", avançou.
Entre os principais mercados da Europa Ocidental, o alemão Dax30 cresceu 1,4%, o francês CAC-40 avançou 0,99%, o AEX, em Amesterdão, valorizou 1% e o britânico FTSE 100 aumentou 1,22%. Já o italiano FTSE MIB avançou 0,75% e o espanhol Ibex 35 valorizou 1,5%.
Juros aliviam na Zona Euro
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro cederam esta terça-feira, o que se traduz num maior apetite dos investidores por obrigações. As apostas em cortes nas taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA foram renovadas à boleia de comentários de vários membros do banco central, sentimento que parece estar a contagiar o bloco europeu.
A reunião de política monetária do BCE ocorre a 6 de junho em Frankfurt, e, a menos que novos dados da região surpreendam os investidores, tudo aponta para uma descida das taxas diretoras.
Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuaram 4,1 pontos base para 3,054%, os da dívida espanhola cederam 4,7 pontos para 3,198% e a rendibilidade da dívida italiana diminuiu 2,9 pontos para 3,754%.
A "yield" das bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a Zona Euro, caiu 4,9 pontos base para 2,418%, enquanto os juros da dívida francesa aliviaram 5,2 pontos para 2,895%.
Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica foi a que mais recuou: 9,9 pontos base para os 4,122%.
Petróleo pressionado por menor procura e redução do prémio geopolítico
Os preços do petróleo estão a desvalorizar, com vários indicadores a apontarem para um enfraquecimento da procura por esta matéria-prima, numa altura em que os investidores estão a avaliar os últimos desenvolvimentos da guerra entre Israel e o Hamas.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, perde 0,73% para 77,91 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,73% para 82,72 dólares.
O mercado está a avaliar a recusa por parte do gabinete de guerra israelita em acordar uma proposta de cessar-fogo aceite pelo Hamas. O Estado judaico continua as operações militares em Rafah, que diz ser o último bastião do Hamas.
Ainda a centrar atenções estão declarações do vice-primeiro-ministro russo Alexander Novak que afirmou que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) está a avaliar a possibilidade de aumentar a produção petrolífera juntamente com todas as outras opções antes da próxima reunião em junho.
"O prémio relacionado com o risco geopolítico esvaziou-se tão rapidamente como surgiu", afirmou à Bloomberg Ole Hansen, estratega de matérias-primas do Saxo Bank.
Mas "o que é mais importante é o facto de os 'spreads' do petróleo continuarem a colapsar, o que evidencia um mercado bem abastecido, deixando a possibilidade de uma valorização dos preços limitada por agora", acrescentou.
Ouro desvaloriza. Subida de tensão no Médio Oriente e otimismo com corte de juros não convencem
Os preços do ouro estão a negociar em baixa e caminham em direção contrária ao registo da sessão anterior, em que acumulou ganhos de 1%.
O otimismo dos investidores cresceu depois de Thomas Barkin, presidente da Reserva Federal (Fed) dos EUA de Richmond, afirmar que espera que as taxas elevadas desacelerem a inflação até aos 2%, enquanto o homólogo de Nova Iorque, John Williams, disse acreditar numa descida dos juros ainda este ano.
O metal amarelo recua 0,29% para os 2.317,29 dólares.
Após os comentários da Fed, os "traders" vão cautelosamente aumentando as apostas numa flexibilização monetária no decorrer de 2024, cenário que beneficiaria o ouro, que não remunera juros.
Apesar da descida esta terça-feira registada, os preços do metal precioso têm sido sustentados pelo seu papel enquanto ativo-refúgio no conflito do Médio Oriente. Israel rejeitou uma proposta de cessar-fogo apoiada pelo Hamas para pôr fim aos ataques em Gaza, e, em seguida, bombardeou a zona de passagem da fronteira de Rafah, que agora controla.
Ao longo da semana, os investidores vão centrar as atenções nos discursos de vários membros da Reserva Federal, na esperança de obter mais indicações sobre o futuro de política monetária, que segue "incerto", nas palavras do presidente da Fed.
Dólar valoriza face ao iene e libra antes da reunião do BoE
O dólar está a negociar em alta face ao iene, com o diferencial entre o nível das taxas de juro de referência entre a Reserva Federal e o Banco do Japão a pressionar a divisa nipónica.
Isto mesmo depois de novos avisos por parte de oficiais japoneses de que poderiam intervir no mercado, à semelhança do que se suspeita que terá acontecido na semana passada.
O dólar soma 0,21% para 154,25 ienes.
Já relativamente à libra o dólar também avança 0,08% para 0,7966 libras, antes de ser conhecida uma decisão de política monetária do Banco de Inglaterra esta quinta-feira, numa altura em que os mercados apontam para dois cortes em 25 pontos base este ano.
Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - sobe 0,04% para 105,095 pontos.
Wall Street em ligeira alta. Disney cai mais de 8%
Os principais índices em Wall Street abriram em ligeira alta esta terça-feira, com os investidores a avaliarem os resultados do primeiro trimestre de várias grandes empresas, nomeadamente a Walt Disney.
O índice de referência S&P 500 soma 0,22% para 5.192,10 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite avança 0,12% para 16.369,17 pontos. Já o industrial Dow Jones ganha 0,13% para 38.902,26 pontos.
O "benchmark" mundial S&P 500 e o Nasdaq tocaram durante a sessão desta segunda-feira máximos de três semanas. Isto depois de os números do emprego nos Estados Unidos referentes a abril, divulgados na sexta-feira, terem ficado abaixo do esperado, o que evidencia algum alívio do mercado laboral.
Entre os principais movimentos de mercado está a Disney, que desvaloriza 8,32% para 106,72 dólares, depois de as contas dos primeiros três meses do ano terem mostrado que os lucros inesperados na divisão de entretenimento não foram suficientes para colmatar a queda registada no negócio tradicional de televisão e venda de bilhetes de cinema.
Já a Nvidia recua 1,6% para 906,63 dólares, depois de o The Wall Street Journal ter avançado que a Apple está a desenvolver o seu próprio "chip" capaz de processar "software" de inteligência artificial em centros de dados.
A Apple, por sua vez, valoriza 0,99% para 183,5 dólares, no dia em que vai apresentar os novos modelos do iPad.
A Tesla perde 2,33% para 180,46 dólares, depois de ter divulgado dados que mostram que foram vendidos em abril 62.167 carros fabricados na China, um valor inferior em 18% ao registado no ano passado.
Pela positiva, a Peloton pula 11,58% para 3,95 dólares, à boleia de uma notícia da CNBC que dá conta de que há vários fundos de capitais privados que estão a considerar adquirir a empresa. Isto numa altura em que a companhia de "fitness" procura refinanciar a sua dívida e voltar a registar um crescimento das receitas após 13 trimestres consecutivos de perdas.
Euribor desce a três meses para um novo mínimo desde outubro
A taxa Euribor desceu hoje a três e a 12 meses, no prazo mais curto pela segunda sessão consecutiva para um novo mínimo desde outubro, e subiu a seis meses face a segunda-feira.
Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que baixou para 3,768%, ficou abaixo da taxa a seis meses (3,802%) e acima da taxa a 12 meses (3,647%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, avançou hoje para 3,802%, mais 0,011 pontos, depois de ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um máximo desde novembro de 2008.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a março apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,3% e 24,9%, respetivamente.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, caiu hoje, para 3,647%, menos 0,011 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
No mesmo sentido, a Euribor a três meses baixou, ao ser fixada em 3,788%, menos 0,036 pontos e um novo mínimo desde outubro, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.
Na última reunião de política monetária em 11 de abril, o BCE manteve as taxas de juro de referência no nível mais alto desde 2001 pela quinta vez consecutiva, depois de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.
A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 06 de junho em Frankfurt.
A média da Euribor em abril desceu nos três prazos, designadamente 0,037 pontos para 3,886% a três meses (contra 3,923% em março), 0,056 pontos para 3,839% a seis meses (contra 3,895%) e 0,016 pontos para 3,702% a 12 meses (contra 3,718%).
As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Lusa
Banca e Fed pintam Europa de verde. UBS dispara mais de 8% após divulgar as contas
A Europa começou a sessão em terreno positivo, num dia em que a época de resultados acelera, estando os olhos postos no setor da banca. A ajudar o sentimento está ainda otimismo sobre o potencial corte de juros nos EUA, alimentadas pelas recentes declarações de dois membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana.
O índice de referência europeu Stoxx 600 valoriza 0,48% para 510,68 pontos. Entre o 20 setores que compõem o "benchmark" europeu, os setores das viagens e retalho comandam os ganhos, com subidas de mais de 1%. A banca fecha o pódio, com um crescimento de 0,81%.
Este último setor festeja os resultados do UBS e Unicredit. O gigante suíço, que há cerca de um ano se fundiu com o Credit Suisse criando um novo gigante bancário na Europa, não só passou de prejuízoa a lucros, depois de dois trimestres consecutivos de perdas, como o resultado líquido ficou acima do esperado. Durante a sessão, as ações estão a escalar 8,23% para 26,95 francos suíços.
Também o UniCredit reportou resultados, que ficaram acima das expectativas dos analistas, estando a subir 3,19%.
Entre as principais praças europeias, Frankfurt cresce 0,30%, Paris sobe 0,21% e Madrid valoriza 0,6%. Londres arrecada 0,87%, Amesterdão soma 0,40% e Milão ganha 0,78%. Por cá, a bolsa de Lisboa segue a tendência do resto da Europa e cresce 0,52%.
Relativamente aos dados macroeconómicos, os investidores vão estar a digerir durante a sessão os mais recentes números das encomendas das fábricas alemãs, que registaram uma queda inesperada em janeiro.
Tento em conta o otimismo que se vive à boleia das expetativas do mercado sobre a política monetária norte-americana, o dia pode ainda ser marcado pelas declarações de outra voz da Fed. Desta vez, será o líder da Fed de Minneapolis, Neel Kashkari a discursar.
Otimismo sobre potencial corte de juros nos EUA contagia Zona Euro. "Yields" aliviam
O otimismo está no ar. As prepestivas em torno da possibilidade de a Reserva Federal (Fed) norte-americana poder começar a cortar a taxa dos fundos federais, depois das declarações "dovish" de dois membros do banco central está a impulsionar o sentimento dos investidores e já contagiou a Zona Euro, onde os juros estão a aliviar.
A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para a Zona Euro – cede 2,7 pontos base para 2,439%, estando em mínimos de quase um mês.
Os juros das dívida portuguesa, que vence em 2034, subtraem 2,7 pontos base para 3,068%, o nível mais baixo desde meados de abril.
A taxa de rendibilidade das obrigações espanholas com a mesma maturidade recua 3,2 pontos base para 3,213%. A "yield" da dívida italiana a 10 anos subtrai 2,6 pontos base para 3,757%.
O presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana de Richmond, Thomas Barkin, afirmou que espera que os juros elevados arrefeçam ainda mais a economia dos EUA e conduzam a inflação à meta dos 2%.
Por sua vez, o seu homólogo de Nova Iorque, John Williams, foi ainda mais longe e admitiu que, eventualmente, poderá haver cortes da taxa de fundos federais, ainda que a decisão dependa da totalidade dos dados sobre a economia norte-americana.
Dólar australiano perde força, após banco central manter juros inalterados
O dólar australiano cede 0,37% para 0,6599 dólares norte-americanos, depois de o banco central australiano ter decidido manter os juros diretores inalterados em máximos de 12 anos. Em declarações à Bloomberg, o estratega da TD Securities Alex Loo explica que provavelmente os mercados esperavam um aumento dos juros, devido ao desempenho da inflação no primeiro trimestre.
A decisão da autoridade monetária "possivelmente, dececionou os ‘falcões’, tendo o dólar australiano desvalorizado e as ‘yields’ [da dívida do país] agravado-se", acrescenta o especialista.
O euro cede 0,10% para 1,0766, numa altura em que o mercado aguarda a divulgação os dados das vendas a retalho na Zona Euro relativos a abril, bem como os índices dos gestores de compras (PMI) da HCOB na região, também de abril.
O iene cede 0,3% face à divisa norte-americana, sendo necessário pagar 154,39 ienes por dólar, depois de as autoridades nipónicas terem respondido à especulação do mercado - que apontava para uma potencial intervenção do governo do arquipélago no mercado cambial para sustentar o iene – afirmando, citadas pela Bloomberg, que não precisam de intervir, se os mercados estiverem em ordem.
Ouro perde o brilho com subida do dólar
O ouro desvaloriza 0,14% para 2.320,83 dólares por onça, numa altura em que o dólar ganha força, tornando o investimento no metal amarelo menos atrativo para quem negoceia com outras moedas.
Os investidores têm centrado as atenções na política monetária levada a cabo pelos bancos centrais e nas tensões a Médio Oriente, em concreto o conflito entre Israel e o Hamas.
O ouro subiu mais de 12% este ano e bateu vários recordes em abril, após o ataque do Hamas a Israel e a retaliação deste último. Desde então, a incerteza sobre o futuro da inflação e os potenciais cortes de juros tem sido determinante para o desempenho do metal precioso.
"Não" de Israel ao Hamas leva petróleo a subir pelo segundo dia consecutivo
O petróleo sobe pelo segundo dia consecutivo, depois de Israel ter rejeitado a proposta do Hamas para um cessar-fogo na região. Além disso, o crude está ainda a ser impulsionado pelo otimismo do mercado, relativamente aos potenciais cortes de juros diretores nos EUA.
O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – valoriza 0,13% para 78,58 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – sobe 0,11% para 83,42 dólares por barril.
As forças militares israelitas continuam a bombardear o que dizem ser alvos do Hamas na região sul de Rafah. Isto depois de os israelitas terem ordenado a evacuação da população daquela cidade na Faixa de Gaza, alegando que é onde se "escondem" membros do Hamas.
"O gabinete de guerra decidiu, por unanimidade, que Israel deve continuar a operação em Rafah para exercer pressão militar sobre o Hamas a fim de avançar com a libertação dos reféns e com os outros objetivos da guerra", refere o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, num comunicado visto pela Reuters.
Fed anima negociação na Ásia e aponta Europa para o verde
A cor verde dominou o fecho de sessão na Ásia e a negociação na Europa aponta para terreno positivo, numa altura em que o mercado reforça o otimismo de que o corte de juros diretores nos EUA pode estar para breve.
Pela Ásia, na China, Xangai sobe 0,14% enquanto Hong Kong desvalorizou 0,6%. O sentimento dos investidores foi ainda animado pela notícia de que Shenzhen se juntou a outras grandes cidades do país, no sentido de flexibilizar a compra de casa, numa altura em que o mercado imobiliário chinês está sob pressão.
Pela Coreia do Sul, o Kospi escalou 2,07%. No Japão, depois de esta segunda-feira as negociações terem estado encerradas devido ao feriado, o Nikkei subiu 1,57% e o Topix soma 0,65%. O MSCI Ásia-Pacífico registou a mais longa série de ganhos desde fevereiro.
Na Europa, os futuros sobre o "benchmark" europeu Stoxx 600 valorizaram 0,32%, enquanto os derivados sobre o DAX somam 0,19%.
O presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana de Richmond, Thomas Barkin, afirmou que espera que os juros elevados arrefeçam ainda mais a economia dos EUA e conduzam a inflação à meta dos 2%.
Por sua vez, o seu homólogo de Nova Iorque, John Williams, foi ainda mais longe e admitiu que, eventualmente, poderá haver cortes da taxa de fundos federais, ainda que a decisão dependa da totalidade dos dados sobre a economia norte-americana.
Estas declarações foram proferidas horas antes de o banco central australiano ter mantido os juros diretores em terreno restritivo (não optando assim por qualquer subida), segurando as taxas de referência em máximos de 12 anos.