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Fecho dos mercados: Europa em máximos. Petróleo dispara e euro em mínimos

O índice que agrupa as maiores cotadas na Europa atingiu máximos históricos, em linha com o sucedido em Wall Street e nos mercados asiáticos. O preço do petróleo segue hoje a disparar, corrigindo das robustas quedas.

Reuters
12 de Fevereiro de 2020 às 17:34
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Os mercados em números

PSI-20 desceu 0,46% para 5.314,94 pontos

Stoxx 600 subiu 0,63% para 431,16 pontos

S&P500 avança 0,51% para 3.374,93 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 0,9 pontos base para 0,293%

Euro recua 0,30% para 1,0883 dólares

Petróleo em Londres sobe 3,50% para 55,90 dólares o barril

 

Europa em máximos históricos com receio de contágio a desvanecer
Os principais mercados europeus fecharam a sessão de hoje a valorizar, com o Stoxx 600, índice que reúne as 600 maiores cotadas da Europa, a atingir máximos históricos depois de ter fechado a ganhar 0,63% para 431,16 pontos.

A motivar este sentimento está a diminuição dos receios devido ao impacto do coronavírus, uma vez que o número de casos injetados confirmados foi o menor desde o final de janeiro. Os investidores esperam que o vírus seja contido de forma mais célere do que seria previsto inicialmente.    


Em destaque está o setor automóvel, que subiu cerca de 3%, numa altura em que as fábricas que fornecem componentes automóveis para a Europa situadas no continente asiático estão a reabrir. 

Por cá, o índice português não seguiu o desempenho das praças europeias e fechou a cair 0,46% para 5.314,94 pontos. 

 

Juros da Zona Euro mistos

Os juros da dívida das maiores economias da Zona Euro assumem hoje tendências mistas. Se por um lado, a referência para o bloco – a Alemanha – está a ver os juros com maturidade a dez anos subirem 1,5% para os -0,379%, por outro, os juros da dívida portuguesa caem 0,9 pontos base para os 0,293%.

Hoje, a Agência de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) emitiu 1.227 milhões de euros de obrigações do Tesouro esta quarta-feira, 12 de fevereiro, com uma maturidade de seis e 14 anos. Este foi o primeiro leilão de dívida a longo prazo de 2020, depois da emissão sindicada no arranque do ano. 

Destaque também para os juros da dívida grega que caiu pela primeira vez abaixo dois 1% desde a crise financeira.

Euro em mínimos face ao dólar 
A divisa europeia segue a cair 0,30% para 1,0883 dólares, o que representa um mínimo desde 2017, numa altura em que o dólar negoceia em máximos de quatro anos contra um cabaz das principais moedas. 

A precipitar esta boa prestação da moeda norte-americana está também o desvanecer dos receios relativos à propagação da pneumonia viral chinesa. 

 

Petróleo com correção robusta

Os preços da matéria-prima continuam o seu processo de recuperação e hoje conheceram fortes subidas. O Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a ganhar 3,50% para 55,90 dólares por barril e o norte-americano WTI avança 2,68% para os 51,28 dólares por barril.

Hoje, a Agência Internacional de Energia (EIA na sigla em inglês) divulgou um aumento maior do que o esperado nos inventários de petróleo nos Estados Unidos aumentou 7,46 milhões barris na semana passada, acima da subida de 3,2 milhões de barris previstos inicialmente.

A OPEP encurtou hoje a sua previsão na procura global pela matéria-prima para o primeiro trimestre deste ano em cerca de um terço, devido ao impacto do coronavírus que travou a procura pela matéria-prima na China - um dos maiores consumidores do mundo.  

Ouro em queda com regresso do apetite pelo risco

O ouro, que é considerado um ativo de refúgio, cuja procura dispara quando existe maior turbulência externa, segue hoje em queda, uma vez que a diminuição de receios referentes ao coronavírus fez subir o apetite pelo risco.

Por esta altura, o metal precioso aprecia 0,41% para os 1.568,27 dólares por onça.

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